200 Curiosidades Bíblicas Incríveis que Vão Transformar Sua Leitura das Escrituras
A Bíblia é, sem dúvida, um dos livros mais influentes e estudados da história. Contudo, além de seus profundos ensinamentos espirituais, suas páginas abrigam uma quantidade surpreendente de detalhes inusitados.
Consequentemente, muitas dessas peculiaridades oferecem um vislumbre fascinante sobre a cultura e a vida dos tempos antigos. Em outras palavras, a Bíblia é também um arquivo de fatos estranhos. Portanto, preparamos uma jornada abrangente por 200 curiosidades bíblicas que prometem enriquecer sua compreensão e, ademais, trazer um novo senso de admiração pelo texto sagrado.
1. O pão profético de Ezequiel
De fato, o profeta Ezequiel recebeu uma ordem divina para assar pão usando excremento humano. Isso serviria, primordialmente, como um sinal da impureza de Israel. Diante do protesto do profeta, Deus, em seguida, misericordiosamente permitiu a substituição por esterco de vaca. (Ezequiel 4:12-15)
2. O exército de canhotos de elite
Com certeza, a tribo de Benjamim contava com 700 soldados de elite que eram canhotos. Além disso, a habilidade deles com a funda era tão extraordinária que, segundo a narrativa, conseguiam acertar um fio de cabelo sem errar. (Juízes 20:16)
3. A morte embaraçosa de um rei obeso
O rei Eglom de Moabe, um homem muito gordo, foi assassinado de forma bastante gráfica. Com efeito, o juiz Eúde o apunhalou, e, por conseguinte, a gordura do rei se fechou sobre a espada. Seus servos, aliás, pensaram que ele estava no banheiro, permitindo assim a fuga do assassino. (Juízes 3:21-25)
4. A jumenta falante
De fato, a Bíblia narra a história da jumenta de Balaão, que falou com seu dono. A razão era reclamar dos espancamentos, pois, surpreendentemente, o animal via um anjo que Balaão não conseguia ver e, por isso, se recusava a andar. (Números 22:28)
5. A proibição de tecidos mistos
Entre as leis do Antigo Testamento, havia uma que proibia o uso de roupas feitas com dois tipos de tecido. Por exemplo, lã e linho não poderiam ser misturados. Embora o motivo seja debatido, essa era, de fato, uma regra de vestuário a ser seguida. (Levítico 19:19)
6. A maldição contra os zombadores carecas
O profeta Eliseu, após ser zombado por jovens que o chamavam de “careca”, amaldiçoou-os em nome do Senhor. Subsequentemente, duas ursas saíram da floresta e, como resultado direto, atacaram quarenta e dois deles. (2 Reis 2:23-24)
7. A engenharia genética de Jacó
Para aumentar seu rebanho, Jacó usou uma técnica peculiar. Primeiramente, ele colocou varas descascadas com listras diante das ovelhas mais fortes na hora de acasalar, pois acreditava que isso produziria filhotes listrados. De fato, a tática funcionou. (Gênesis 30:37-43)
8. A arma feita de queixada de jumento
Sansão, conhecido por sua força, usou uma queixada de jumento ainda fresca como arma para matar mil filisteus. Em outras palavras, ele improvisou no campo de batalha de forma brutal e, acima de tudo, eficaz. (Juízes 15:15)
9. O primeiro caso de embriaguez
Logo após o Dilúvio, Noé se tornou a primeira pessoa na Bíblia a ser registrada como embriagada. Ele plantou um vinhedo, fez vinho e, consequentemente, acabou nu em sua tenda. Tal evento, ademais, gerou um conflito familiar. (Gênesis 9:20-21)
10. O cabelo que era pesado anualmente
Absalão, filho do rei Davi, tinha um cabelo tão volumoso que o cortava apenas uma vez por ano. Aliás, o cabelo cortado era tão denso que chegava a pesar mais de dois quilos. (2 Samuel 14:26)
11. A menção a unicórnios
Em algumas traduções antigas da Bíblia, a palavra hebraica “re’em” foi traduzida como “unicórnio”. Contudo, a maioria dos estudiosos hoje acredita que se tratava de um boi selvagem ou, talvez, um rinoceronte. (Números 23:22)
12. O sermão que levou à morte (e ressurreição)
O apóstolo Paulo pregou por tanto tempo que um jovem chamado Êutico, sentado numa janela, adormeceu e caiu do terceiro andar. Embora tenha morrido com a queda, Paulo, em seguida, o ressuscitou. (Atos 20:9-12)
13. A praga de hemorroidas
Quando os filisteus capturaram a Arca da Aliança, foram afligidos por uma praga de tumores, que muitos estudiosos interpretam como hemorroidas. Consequentemente, eles devolveram a arca apressadamente. (1 Samuel 5:9)
14. O casamento com uma prostituta
Deus ordenou ao profeta Oseias que se casasse com uma prostituta chamada Gômer. Esse casamento, portanto, serviria como uma poderosa metáfora viva do relacionamento de Deus com a nação infiel de Israel. (Oseias 1:2)
15. O rei que morreu por uma doença nos pés
O rei Asa de Judá sofreu de uma grave doença nos pés em sua velhice. No entanto, em vez de buscar a ajuda de Deus, ele confiou apenas nos médicos e, por conseguinte, morreu da enfermidade. (2 Crônicas 16:12)
16. Davi fingindo loucura
Para escapar do rei filisteu Aquis, Davi fingiu estar louco. Com efeito, ele agia como um demente, babando na barba e arranhando os portões, o que, finalmente, levou o rei a expulsá-lo. (1 Samuel 21:12-15)
17. O assassinato com uma estaca de tenda
A heroína Jael matou o general inimigo Sísera de forma brutal. Primeiramente, ela o acolheu em sua tenda e, enquanto ele dormia, cravou uma estaca em sua têmpora com um martelo, garantindo assim a vitória. (Juízes 4:21)
18. Um gigante com 24 dedos
Além de Golias, a Bíblia descreve outro gigante que tinha uma anomalia genética. Ou seja, ele possuía seis dedos em cada mão e seis dedos em cada pé, totalizando 24 dedos. (2 Samuel 21:20)
19. O profeta que andou nu por três anos
Como um sinal profético, Deus ordenou ao profeta Isaías que andasse nu e descalço por três anos. Isso, portanto, simbolizava a vergonha que o Egito e a Etiópia passariam como cativos. (Isaías 20:2-3)
20. Sinos para provar que estava vivo
O sumo sacerdote usava sinos de ouro na bainha de seu manto. Assim, quando ele entrava no Lugar Santíssimo, o som contínuo indicava ao povo do lado de fora que ele ainda estava vivo na presença de Deus. (Êxodo 28:35)
21. O rei que comeu grama
O poderoso rei Nabucodonosor foi humilhado por Deus devido à sua arrogância. Consequentemente, ele perdeu a sanidade por sete anos, passando a viver como um animal e, de fato, comendo grama no campo. (Daniel 4:33)
22. A maldição da figueira sem frutos
Jesus, sentindo fome, amaldiçoou uma figueira por não ter frutos, mesmo não sendo a estação. A árvore, por conseguinte, secou imediatamente, um ato que, hoje, é majoritariamente interpretado de forma simbólica. (Marcos 11:12-14)
23. A prova de ciúmes com água amarga
O livro de Números descreve um ritual para uma mulher suspeita de adultério. Ela tinha que beber “água amarga”. Se fosse culpada, seu corpo incharia; por outro lado, se fosse inocente, nada aconteceria. (Números 5:11-31)
24. O rei escondido na bagagem
Quando Saul foi escolhido como o primeiro rei de Israel, ele ficou tão tímido que se escondeu no meio da bagagem. Portanto, tiveram que procurá-lo para a cerimônia de coroação. (1 Samuel 10:22)
25. Lázaro precisou ser desamarrado
Após ser ressuscitado por Jesus, Lázaro saiu do túmulo ainda envolto nas faixas funerárias. Consequentemente, Jesus precisou dar a ordem prática e um tanto curiosa: “Desatai-o e deixai-o ir”. (João 11:44)
26. A Arca de Noé tinha três andares
De fato, a Arca que Noé construiu não era uma embarcação simples. As instruções divinas, com efeito, especificavam que ela deveria ter três andares, além de compartimentos internos e uma única janela. (Gênesis 6:16)
27. Matusalém não morreu no Dilúvio
Matusalém, o homem que viveu por mais tempo (969 anos), era avô de Noé. Curiosamente, os cálculos indicam que ele morreu no mesmo ano em que o Dilúvio começou, mas não há menção de que ele tenha morrido *na* inundação. (Gênesis 5:27)
28. O arco-íris como um sinal de aliança
Após o Dilúvio, Deus estabeleceu o arco-íris como um sinal de sua aliança. Em outras palavras, era uma promessa de que Ele nunca mais destruiria a Terra com uma inundação global. (Gênesis 9:13)
29. A esposa de Ló virou uma estátua de sal
Ao fugir da destruição de Sodoma, a esposa de Ló desobedeceu à ordem de não olhar para trás. Como resultado direto dessa desobediência, ela foi transformada em uma estátua de sal. (Gênesis 19:26)
30. A escada de Jacó
Jacó sonhou com uma escada que ligava a Terra ao céu, com anjos subindo e descendo por ela. Este sonho, portanto, é uma das visões mais famosas, simbolizando a conexão entre o divino e a humanidade. (Gênesis 28:12)
31. José do Egito foi o primeiro “analista de sonhos”
José ganhou notoriedade no Egito por sua habilidade de interpretar sonhos. Primeiramente, ele interpretou os sonhos de seus companheiros de prisão e, subsequentemente, os do próprio Faraó, prevendo anos de fartura e fome. (Gênesis 41)
32. O bebê Moisés foi encontrado pela filha do Faraó
Para salvar seu filho do decreto de morte do Faraó, a mãe de Moisés o colocou em um cesto no rio Nilo. Ironicamente, ele foi encontrado e adotado pela própria filha do Faraó. (Êxodo 2:5-6)
33. A sarça que ardia e não se consumia
Deus falou com Moisés pela primeira vez através de uma sarça que estava em chamas, mas, milagrosamente, não era consumida. Foi ali, aliás, que Moisés recebeu sua importante missão. (Êxodo 3:2)
34. As dez pragas do Egito
As dez pragas não foram eventos aleatórios; com efeito, muitas podem ser vistas como um ataque direto aos deuses egípcios. Por exemplo, a praga das trevas foi uma afronta direta a Rá, o deus-sol. (Êxodo 7-12)
35. A travessia do Mar Vermelho
Quando os israelitas fugiram do Egito, Deus abriu o Mar Vermelho para que passassem em terra seca. Em seguida, as águas se fecharam sobre o exército egípcio que os perseguia. (Êxodo 14)
36. O maná tinha gosto de bolo de mel
O alimento que Deus proveu para os israelitas no deserto, chamado maná, é descrito como tendo a aparência de sementes de coentro e, ademais, um sabor semelhante a bolos de mel. (Êxodo 16:31)
37. Água de uma rocha
Em duas ocasiões, quando o povo estava com sede no deserto, Deus instruiu Moisés a tirar água de uma rocha. Da primeira vez, ele deveria ferir a rocha; em contrapartida, na segunda, apenas falar com ela. (Êxodo 17:6, Números 20:8)
38. Os Dez Mandamentos foram escritos duas vezes
Moisés quebrou as primeiras tábuas da lei, escritas pelo dedo de Deus, ao ver o povo adorando um bezerro de ouro. Consequentemente, ele teve que subir a montanha novamente para que Deus as escrevesse uma segunda vez. (Êxodo 32:19, 34:1)
39. O Tabernáculo era uma tenda portátil
O primeiro templo de Israel não era um edifício, mas sim uma tenda elaborada e portátil. Dessa forma, eles podiam desmontá-la e transportá-la durante sua longa jornada pelo deserto. (Êxodo 26)
40. A Arca da Aliança continha três itens
Dentro da Arca da Aliança, além das tábuas da lei, havia também um pote de ouro contendo maná e a vara de Arão que floresceu. Tais itens serviam, assim, como lembranças dos milagres de Deus. (Hebreus 9:4)
41. A serpente de bronze que curava
Quando o povo foi picado por serpentes venenosas, Deus instruiu Moisés a fazer uma serpente de bronze. Assim, todo aquele que olhasse para ela seria curado da picada. (Números 21:9)
42. As muralhas de Jericó caíram com um grito
A conquista de Jericó não ocorreu por força militar tradicional. Em vez disso, os israelitas marcharam ao redor da cidade e, no sétimo dia, tocaram suas trombetas e gritaram, fazendo as muralhas caírem. (Josué 6)
43. O sol parou no céu
Durante uma batalha, Josué orou para que o sol e a lua parassem, a fim de ter mais tempo de luz do dia. E, de fato, a Bíblia diz que o sol parou por quase um dia inteiro. (Josué 10:12-13)
44. Gideão derrotou um exército com 300 homens
Gideão reduziu seu exército a apenas 300 homens, por ordem de Deus. Com uma estratégia de usar trombetas e tochas, eles causaram pânico no acampamento inimigo, que, em suma, se autodestruiu. (Juízes 7)
45. A força de Sansão estava no seu voto, não no cabelo
O cabelo de Sansão não era a fonte de sua força, mas sim o símbolo de seu voto de nazireu. Portanto, quando seu cabelo foi cortado, o voto foi quebrado, e só então ele perdeu sua força sobre-humana. (Juízes 16)
46. Rute, a bisavó do rei Davi, era estrangeira
Rute não era israelita, mas sim moabita, um povo frequentemente em conflito com Israel. Contudo, por sua lealdade, ela se tornou parte da linhagem do rei Davi e, subsequentemente, de Jesus. (Livro de Rute)
47. O primeiro rei de Israel foi escolhido por sua altura
Quando o povo pediu um rei, um dos critérios que destacaram Saul foi sua aparência física. De fato, ele era tão alto que se destacava por uma cabeça acima de todos os outros. (1 Samuel 9:2)
48. Davi era o oitavo e último filho
Quando o profeta Samuel foi ungir o novo rei, o pai de Davi apresentou seus sete filhos mais velhos. Davi, o mais novo, que estava cuidando das ovelhas, nem sequer foi chamado inicialmente. (1 Samuel 16)
49. Golias tinha quatro irmãos gigantes
Golias não era o único gigante de sua família. A Bíblia menciona que ele tinha pelo menos quatro outros irmãos, que também eram gigantes e foram, subsequentemente, derrotados pelos guerreiros de Davi. (2 Samuel 21:15-22)
50. O Templo de Salomão levou sete anos para ser construído
O magnífico Templo construído por Salomão em Jerusalém foi um projeto de construção massivo. Na verdade, levou sete anos para ser concluído, envolvendo uma vasta quantidade de ouro, prata e cedro. (1 Reis 6:38)
51. A Rainha de Sabá testou Salomão com enigmas
A famosa Rainha de Sabá viajou uma longa distância para encontrar Salomão, não apenas para ver sua riqueza, mas também para testar sua sabedoria com enigmas difíceis, aos quais ele, felizmente, respondeu com sucesso. (1 Reis 10)
52. O profeta Elias foi levado ao céu em uma carruagem de fogo
Elias não morreu de forma convencional. Em vez disso, ele foi arrebatado aos céus em um redemoinho, transportado por uma carruagem de fogo, sendo um dos dois únicos homens na Bíblia que não experimentaram a morte. (2 Reis 2:11)
53. A consulta a uma necromante
O rei Saul, em um momento de desespero, consultou uma médium em En-Dor para invocar o espírito do falecido profeta Samuel. Tal prática, aliás, ele mesmo havia proibido em seu reino. (1 Samuel 28)
54. O suicídio de Judas Iscariotes
Após trair Jesus, Judas se arrependeu, mas, em vez de buscar perdão, ele se enforcou. O livro de Atos, ademais, acrescenta o detalhe gráfico de que ele caiu e seu corpo se rompeu. (Mateus 27:5, Atos 1:18)
55. A sombra de Pedro curava
A presença do apóstolo Pedro era tão poderosa que as pessoas colocavam os doentes nas ruas. O objetivo era que, ao menos, a sua sombra passasse sobre eles e, assim, os curasse. (Atos 5:15)
56. Paulo era cidadão romano
O apóstolo Paulo tinha cidadania romana de nascimento, o que lhe concedia certos direitos legais. Com efeito, ele usou esse status a seu favor em várias ocasiões, como o direito de apelar para César. (Atos 22:25-28)
57. O batismo de Jesus marcou o início de seu ministério
Jesus só iniciou seu ministério público após ser batizado por João Batista, quando tinha cerca de 30 anos. Foi nesse momento, aliás, que o Espírito Santo desceu sobre Ele como uma pomba. (Mateus 3:16-17)
58. O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho
O primeiro milagre público de Jesus, registrado no Evangelho de João, foi transformar água em vinho. Curiosamente, o vinho era de alta qualidade e o milagre ocorreu durante uma festa de casamento em Caná. (João 2:1-11)
59. A pescaria milagrosa com moeda na boca
Para pagar um imposto, Jesus instruiu Pedro a pescar. O primeiro peixe que ele pegou, de fato, tinha uma moeda em sua boca, com o valor exato para pagar o imposto por ambos. (Mateus 17:27)
60. A mulher que foi curada ao tocar nas vestes de Jesus
Uma mulher que sofria de uma hemorragia há doze anos foi curada instantaneamente. A cura ocorreu apenas por ela tocar na orla do manto de Jesus, demonstrando, assim, sua imensa fé. (Marcos 5:25-29)
61. Os porcos que se afogaram
Após expulsar uma legião de demônios de um homem, Jesus permitiu que eles entrassem em uma manada de porcos. Consequentemente, os cerca de dois mil porcos correram e se afogaram no mar. (Marcos 5:13)
62. A “agulha” da parábola
Quando Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, alguns sugerem que a “agulha” poderia ser um portão estreito em Jerusalém. Contudo, a interpretação literal do contraste absurdo é mais provável. (Mateus 19:24)
63. O Apocalipse foi escrito em uma ilha
O livro do Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João enquanto ele estava exilado na ilha de Patmos. Essa ilha, por sinal, é uma pequena e rochosa porção de terra no Mar Egeu. (Apocalipse 1:9)
64. Os quatro cavaleiros do Apocalipse
Os famosos quatro cavaleiros simbolizam, respectivamente, a conquista (cavalo branco), a guerra (vermelho), a fome (preto) e, finalmente, a morte (amarelo ou pálido). (Apocalipse 6)
65. Anjos descritos como criaturas estranhas
Em visões como as de Ezequiel, os anjos (querubins) são descritos de forma muito diferente da imagem popular. De fato, eles tinham quatro faces (homem, leão, boi, águia), quatro asas e, ademais, rodas cheias de olhos. (Ezequiel 1)
66. O Jardim do Éden tinha quatro rios
O Jardim do Éden era irrigado por um rio que se dividia em quatro: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. Embora o Tigre e o Eufrates sejam conhecidos hoje, a localização dos outros dois permanece um mistério. (Gênesis 2:10-14)
67. A esposa de Moisés era estrangeira
Moisés se casou com Zípora, que era midianita, e não israelita. Ela era filha de Jetro, um sacerdote de Midiã, que, aliás, deu importantes conselhos de liderança a Moisés. (Êxodo 2:21)
68. A proibição de cozinhar um cabrito no leite da mãe
Esta lei, repetida três vezes, é a base para a separação de carne e laticínios na dieta judaica. A razão, provavelmente, era para rejeitar um ritual pagão cananeu. (Êxodo 23:19)
69. O bode expiatório
No Dia da Expiação, um bode era simbolicamente carregado com os pecados do povo. Em seguida, era enviado para o deserto para morrer, “levando” os pecados embora. Daí, portanto, vem a origem do termo “bode expiatório”. (Levítico 16)
70. Cidades de refúgio
A Lei Mosaica estabeleceu seis cidades de refúgio. Se alguém matasse uma pessoa acidentalmente, poderia fugir para uma dessas cidades para, assim, ser protegido da “vingança de sangue” até seu julgamento. (Números 35)
71. O voto de Jefté e sua filha
O juiz Jefté fez um voto precipitado de que, se vencesse a batalha, sacrificaria a primeira coisa que saísse de sua casa. Tragicamente, foi sua única filha quem o cumprimentou. (Juízes 11)
72. O enigma de Sansão
Em seu casamento, Sansão propôs um enigma: “Do que come saiu comida, e do que é forte saiu doçura”. A resposta, no caso, era o mel que ele encontrou na carcaça de um leão que havia matado. (Juízes 14)
73. A noite em que um anjo matou 185.000 soldados
Quando o exército assírio cercou Jerusalém, um único anjo do Senhor, durante a noite, matou 185.000 soldados. Tal ato, por conseguinte, forçou o inimigo a recuar. (2 Reis 19:35)
74. O rei que teve seu coração endurecido por Deus
A Bíblia afirma repetidamente que Deus endureceu o coração do Faraó, fazendo com que ele se recusasse a libertar os israelitas. Isso, por sua vez, permitiu que Deus demonstrasse Seu poder através das pragas. (Êxodo 9:12)
75. A circuncisão como sinal da Aliança
A circuncisão foi estabelecida como o sinal físico da aliança entre Deus e Abraão. Além disso, era um ritual a ser realizado em todos os meninos no oitavo dia de vida. (Gênesis 17:10)
76. A venda da primogenitura por um prato de lentilhas
Esaú, faminto após voltar da caça, vendeu seu direito de primogenitura a seu irmão Jacó. Em troca, ele recebeu um simples prato de ensopado de lentilhas. (Gênesis 25:29-34)
77. O rei Davi era músico e poeta
Além de ser um grande guerreiro e rei, Davi era um músico talentoso que tocava harpa. Aliás, a ele é atribuída a autoria de muitos dos Salmos. (1 Samuel 16:23)
78. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas
A sabedoria de Salomão não se estendeu à sua vida pessoal. Com efeito, ele teve um harém de 1.000 mulheres, muitas das quais eram estrangeiras e que, subsequentemente, o levaram à idolatria. (1 Reis 11:3)
79. O livro de Ester não menciona o nome de Deus
Curiosamente, o livro de Ester é um dos dois únicos livros da Bíblia (o outro é Cântico dos Cânticos) onde o nome de Deus não é mencionado explicitamente. Contudo, Sua providência é evidente em toda a história.
80. O menor versículo da Bíblia
O menor versículo da Bíblia, na maioria das traduções, é “Jesus chorou”. Este versículo, aliás, se encontra no contexto da morte e ressurreição de Lázaro. (João 11:35)
81. O maior capítulo da Bíblia
O Salmo 119 é o capítulo mais longo da Bíblia, com 176 versículos. É também um acróstico, onde cada seção de 8 versículos começa com uma letra sucessiva do alfabeto hebraico.
82. O menor livro da Bíblia
A Terceira Epístola de João é o menor livro da Bíblia em contagem de palavras. Basicamente, aborda o tema da hospitalidade cristã.
83. Paulo sobreviveu a uma picada de cobra venenosa
Após um naufrágio na ilha de Malta, Paulo foi picado por uma víbora venenosa. Contudo, ele simplesmente sacudiu a cobra no fogo e não sofreu nenhum mal, espantando, assim, os habitantes locais. (Atos 28:3-6)
84. A conversão na estrada de Damasco
Saulo, um perseguidor ferrenho dos cristãos, foi convertido após uma luz ofuscante do céu o derrubar. Ele ouviu a voz de Jesus e, como resultado, ficou cego por três dias, antes de se tornar o apóstolo Paulo. (Atos 9)
85. O espinho na carne de Paulo
Paulo menciona um “espinho na carne” que o atormentava. Embora ele tenha orado três vezes para que fosse removido, Deus recusou, dizendo: “A minha graça te basta”. A natureza exata desse “espinho” é, até hoje, um mistério. (2 Coríntios 12:7-9)
86. O batismo pelos mortos
Em uma passagem enigmática, Paulo menciona a prática de algumas pessoas serem batizadas “pelos mortos”. O significado exato disso, no entanto, é desconhecido e tem gerado inúmeras interpretações teológicas. (1 Coríntios 15:29)
87. A Torre de Babel e a origem das línguas
De acordo com Gênesis, toda a humanidade falava uma única língua até a construção da Torre de Babel. Deus, para impedir a arrogância humana, confundiu suas línguas e, por conseguinte, espalhou os povos pela Terra. (Gênesis 11)
88. O primeiro polígamo
Lameque, um descendente de Caim, é a primeira pessoa na Bíblia registrada a ter mais de uma esposa. Seus discursos para suas duas esposas, aliás, são considerados um dos exemplos mais antigos de poesia hebraica. (Gênesis 4:19)
89. A existência de gigantes
Gênesis 6 menciona os “nefilins”, descritos como filhos de “filhos de Deus” e “filhas dos homens”. Eles são, em suma, retratados como gigantes ou heróis da antiguidade, e sua identidade exata é um grande mistério. (Gênesis 6:4)
90. O Dilúvio durou 40 dias, mas a permanência na arca foi de mais de um ano
Embora a chuva do Dilúvio tenha durado 40 dias e 40 noites, Noé e sua família permaneceram dentro da arca por aproximadamente um ano e dez dias, esperando que as águas baixassem completamente. (Gênesis 7-8)
91. A circuncisão foi suspensa por 40 anos
Durante os 40 anos de peregrinação no deserto, a prática da circuncisão foi suspensa. Consequentemente, Josué teve que circuncidar toda uma nova geração de homens antes de eles poderem entrar na Terra Prometida. (Josué 5:2-5)
92. Uma mulher governou Israel
Débora foi uma profetisa e a quarta juíza de Israel, sendo, inclusive, a única mulher a ocupar esse cargo. Ela liderou Israel à vitória contra os cananeus, convocando o general Baraque para a batalha. (Juízes 4)
93. A lei do Levirato
A lei do casamento levirato exigia que, se um homem morresse sem filhos, seu irmão deveria se casar com a viúva. O objetivo era gerar um herdeiro em nome do falecido. A história de Rute e Boaz, por exemplo, é um famoso exemplo dessa prática. (Deuteronômio 25:5)
94. O teste da lã de Gideão
Para ter certeza do chamado de Deus, Gideão realizou dois testes. Primeiramente, pediu que um novelo de lã ficasse molhado de orvalho e o chão seco. Em seguida, pediu o contrário. Para sua surpresa, Deus atendeu a ambos os pedidos. (Juízes 6:36-40)
95. A “Bíblia” não é um livro, mas uma biblioteca
A palavra “Bíblia” vem do grego “ta biblia”, que significa “os livros”. De fato, a Bíblia é uma coleção de 66 livros (na tradição protestante) escritos por cerca de 40 autores ao longo de aproximadamente 1.500 anos.
96. O Antigo Testamento foi escrito principalmente em hebraico
A vasta maioria do Antigo Testamento foi escrita em hebraico. Existem, contudo, algumas pequenas porções (em Daniel e Esdras, por exemplo) escritas em aramaico, a língua franca da época.
97. O Novo Testamento foi escrito em grego
Embora Jesus e seus discípulos falassem aramaico, todos os livros do Novo Testamento foram escritos em grego Koiné. Essa era a forma comum do grego usada no Império Romano, o que, sem dúvida, facilitou sua disseminação.
98. A divisão em capítulos e versículos não é original
A divisão da Bíblia em capítulos foi feita por Stephen Langton, por volta de 1227 d.C. Contudo a divisão em versículos, por sua vez, foi adicionada por Robert Estienne, um impressor francês, em 1551. Portanto, são adições bem posteriores.
99. O homem que viveu para ver seus tataranetos
Jó, após seu sofrimento, foi restaurado por Deus e viveu mais 140 anos. A Bíblia registra que ele viveu para ver seus filhos, netos, bisnetos e tataranetos, ou seja, quatro gerações de descendentes. (Jó 42:16)
100. O Livro de Lamentações é um acróstico
Assim como o Salmo 119, o Livro de Lamentações é em grande parte escrito como um acróstico. Os capítulos 1, 2 e 4, por exemplo, têm 22 versos cada, correspondendo às 22 letras do alfabeto hebraico.
101. O rei que se disfarçava para andar entre o povo
Harun al-Rashid, o famoso califa de “As Mil e Uma Noites”, é conhecido por essa prática, mas a Bíblia sugere que o rei Davi também tinha o hábito de buscar informações e sentir o pulso de seu reino de maneira discreta. (2 Samuel 15)
102. A dieta original da humanidade era vegana
Em Gênesis 1, Deus deu à humanidade “toda planta que dá semente” para comer. O consumo de carne, por outro lado, só foi explicitamente permitido após o Dilúvio. (Gênesis 1:29, 9:3)
103. O beijo como sinal de traição
O beijo, um gesto comum de saudação, foi ironicamente usado por Judas Iscariotes. Com efeito, foi o sinal para identificar Jesus aos soldados que vieram prendê-lo. (Mateus 26:49)
104. A crucificação era uma punição romana
A crucificação era um método de execução romano, não judeu, reservado para os piores criminosos. Além disso, era projetada para ser uma morte lenta, dolorosa e, acima de tudo, humilhante.
105. A inscrição na cruz de Jesus
Pilatos ordenou que uma placa fosse colocada na cruz de Jesus com a inscrição “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”. Ela foi escrita em três línguas, a saber, hebraico, latim e grego, para que todos pudessem ler. (João 19:19-20)
106. O véu do templo se rasgou
No momento da morte de Jesus, o pesado véu que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo no Templo se rasgou de cima a baixo. Isso simbolizou, portanto, que o acesso a Deus estava agora aberto a todos. (Mateus 27:51)
107. Tomé, o cético, tornou-se um grande missionário
Tomé, famoso por duvidar da ressurreição, tornou-se, segundo a tradição, um missionário zeloso. Aliás, acredita-se que ele viajou até a Índia para pregar o evangelho.
108. O primeiro missionário gentio foi um eunuco etíope
Filipe, o evangelista, foi guiado pelo Espírito Santo para encontrar um oficial da corte da Etiópia. Após Filipe lhe explicar a profecia, o eunuco creu e foi batizado, tornando-se, assim, um dos primeiros gentios convertidos. (Atos 8)
109. O apóstolo Tiago foi o primeiro a ser martirizado
Tiago, irmão de João, foi o primeiro dos doze apóstolos a ser martirizado. De fato, ele foi executado à espada por ordem do rei Herodes Agripa I. (Atos 12:2)
110. Um casal morreu por mentir sobre uma doação
Ananias e Safira venderam uma propriedade e doaram parte do dinheiro à igreja, mas mentiram. Eles afirmaram que era o valor total e, consequentemente, ambos caíram mortos ao serem confrontados por mentirem ao Espírito Santo. (Atos 5)
111. A madeira da Arca de Noé
A Bíblia especifica que a Arca de Noé foi feita de “madeira de gofer” (ou cipreste). A identidade exata dessa madeira, contudo, é desconhecida. (Gênesis 6:14)
112. O primeiro assassinato
O primeiro assassinato da história humana, conforme a Bíblia, foi um fratricídio. Ou seja, Caim matou seu irmão Abel por ciúmes, pois a oferta de Abel foi mais agradável a Deus. (Gênesis 4:8)
113. A marca de Caim
Após o assassinato, Deus colocou uma “marca” em Caim, não como punição, mas sim como um sinal de proteção, para que ninguém que o encontrasse o matasse. A natureza dessa marca, todavia, é desconhecida. (Gênesis 4:15)
114. O homem que andou com Deus e desapareceu
Enoque, o bisavô de Noé, é o segundo homem que não experimentou a morte. A Bíblia diz que ele “andou com Deus; e já não era, porque Deus o tomou para si”. (Gênesis 5:24)
115. A idade para o serviço no Tabernáculo
Os levitas, a tribo sacerdotal, só podiam começar seu serviço ativo no Tabernáculo aos 30 anos. Posteriormente, essa idade foi alterada para 25, e eles deveriam se aposentar aos 50. (Números 4:3, 8:24-25)
116. A praga de rãs foi tão severa que elas invadiram os fornos
Durante a segunda praga do Egito, a infestação de rãs foi tão intensa que elas entraram não apenas nas casas, mas também nos fornos e, inclusive, nas amassadeiras de pão. (Êxodo 8:3)
117. O ouro do bezerro veio dos próprios israelitas
O infame bezerro de ouro foi feito com os brincos de ouro que os israelitas haviam tirado dos egípcios. Arão, então, os derreteu para criar o ídolo a pedido do povo. (Êxodo 32:2-4)
118. O teste de um falso profeta
Deuteronômio oferece um teste claro para identificar um falso profeta. Basicamente, se um profeta fala em nome do Senhor e sua profecia não se cumpre, então ele não é de Deus. (Deuteronômio 18:22)
119. A lei do parapeito no telhado
A lei mosaica continha uma regra de segurança arquitetônica muito prática. Ao construir uma casa, era obrigatório fazer um parapeito no telhado (que era plano e usado como espaço social) para, assim, evitar que alguém caísse. (Deuteronômio 22:8)
120. A filha de Faraó que salvou Moisés tinha um nome
Embora a Bíblia não a nomeie, a tradição judaica e o historiador Josefo, por exemplo, identificam a filha do Faraó que resgatou Moisés como Bítia.
121. O maná parou de cair no dia exato
Por 40 anos, os israelitas comeram maná. Contudo, no dia seguinte em que comeram o primeiro produto da Terra Prometida, o maná cessou completamente. Subsequentemente, nunca mais apareceu. (Josué 5:12)
122. Os espias em Jericó foram salvos por uma prostituta
Os dois espias israelitas enviados a Jericó foram escondidos e salvos por Raabe, uma prostituta. Em troca, ela e sua família foram poupadas quando a cidade foi destruída. Raabe, ademais, entrou na linhagem de Jesus. (Josué 2)
123. A tribo de Dã migrou para o norte
A tribo de Dã foi incapaz de tomar posse de sua herança de terra designada. Por conseguinte, seus membros migraram para o extremo norte de Israel, capturando a cidade de Laís e renomeando-a como Dã. (Juízes 18)
124. Um rei filisteu chamado Abimeleque
Curiosamente, dois reis filisteus diferentes com quem Abraão e Isaque interagiram são chamados de Abimeleque. Isso sugere, portanto, que “Abimeleque” pode ter sido um título real, assim como “Faraó”. (Gênesis 20, 26)
125. O rei Ezequias adoeceu e teve sua vida prolongada
O rei Ezequias adoeceu mortalmente, mas orou a Deus. Em resposta, Deus lhe concedeu mais 15 anos de vida. Como sinal, ademais, fez a sombra do sol retroceder dez degraus. (2 Reis 20)
126. A reforma do rei Josias
Durante uma reforma no Templo, foi redescoberto “o Livro da Lei”. Ao ouvi-lo, o jovem rei Josias ficou tão chocado que, imediatamente, iniciou uma das maiores reformas religiosas da história de Judá. (2 Reis 22)
127. O profeta Jeremias é conhecido como o “profeta chorão”
Jeremias recebeu a difícil tarefa de profetizar a destruição de Jerusalém. Seu ministério, por causa disso, foi cheio de sofrimento e rejeição, e sua profunda tristeza lhe rendeu o apelido de “profeta chorão”.
128. Daniel e seus amigos tinham uma dieta especial
Na Babilônia, Daniel e seus amigos se recusaram a comer a comida do rei. Em vez disso, pediram para comer apenas vegetais e beber água. Após dez dias, eles, surpreendentemente, pareciam mais saudáveis que todos os outros. (Daniel 1)
129. A escrita na parede
Durante um banquete do rei Belsazar, uma mão misteriosa escreveu na parede: “MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM”. Daniel foi o único que conseguiu interpretar a mensagem, que, aliás, previa a queda iminente do reino. (Daniel 5)
130. O profeta Jonas ficou zangado com a misericórdia de Deus
Depois que Nínive se arrependeu e Deus a poupou, o profeta Jonas, em vez de se alegrar, ficou extremamente zangado. Ele, na verdade, preferia ver a cidade destruída, mostrando que sua preocupação era mais com sua reputação. (Jonas 4)
131. A profissão de Jesus
Jesus é tradicionalmente conhecido como carpinteiro. A palavra grega “tekton”, contudo, pode se referir a um artesão que trabalhava com vários materiais, como madeira, pedra ou, inclusive, metal. (Marcos 6:3)
132. Jesus tinha irmãos e irmãs
Os evangelhos mencionam que Jesus tinha pelo menos quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas). Havia também um número não especificado de irmãs, que, no entanto, não são nomeadas. (Mateus 13:55-56)
133. O Sermão da Montanha
O Sermão da Montanha (Mateus 5-7) é o mais longo bloco de ensinamentos de Jesus registrado na Bíblia. Ele começa, aliás, com as famosas Bem-Aventuranças.
134. A Transfiguração
Em um monte, Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João. Sua aparência, de repente, tornou-se radiante, e Ele conversou com Moisés e Elias, que representavam a Lei e os Profetas. (Mateus 17)
135. Zaqueu, o cobrador de impostos baixinho
Zaqueu, por ser muito baixo, subiu em uma árvore para conseguir ver Jesus. Jesus o notou e se convidou para ir à sua casa, um encontro que, subsequentemente, transformou a vida de Zaqueu. (Lucas 19)
136. O “discípulo amado”
O Evangelho de João se refere a um de seus personagens como “o discípulo a quem Jesus amava”. A tradição, majoritariamente, o identifica como o próprio apóstolo João.
137. O Pentecostes e o nascimento da Igreja
Cinquenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos. Eles começaram a falar em outras línguas e, nesse dia, cerca de 3.000 pessoas foram convertidas, marcando assim o nascimento da Igreja. (Atos 2)
138. Saulo guardou as roupas dos apedrejadores de Estêvão
Antes de sua conversão, Saulo (que se tornaria Paulo) esteve presente e consentiu com o apedrejamento de Estêvão. Ele, de fato, guardou as vestes dos que o mataram. (Atos 7:58)
139. Um terremoto abriu uma prisão
Enquanto Paulo e Silas estavam presos em Filipos, eles oravam e cantavam. Por volta da meia-noite, então, um violento terremoto sacudiu a prisão, abrindo todas as portas e soltando as correntes. (Atos 16:25-26)
140. A deusa Diana de Éfeso
O ministério de Paulo em Éfeso foi tão bem-sucedido que ameaçou o culto à deusa Ártemis (Diana). Isso, consequentemente, causou um grande tumulto na cidade, pois afetava a economia local. (Atos 19)
141. O livro de Filemom é uma carta pessoal
O livro de Filemom é uma carta curta e pessoal de Paulo a um cristão rico chamado Filemom. O objetivo era, basicamente, interceder por Onésimo, o escravo fugitivo de Filemom, que havia se convertido.
142. O autor de Hebreus é desconhecido
Embora tradicionalmente atribuído a Paulo, a autoria do Livro de Hebreus é, na verdade, anônima. O estilo de escrita é, de fato, diferente do de Paulo, e os estudiosos propuseram vários outros possíveis autores, como Apolo.
143. O número 666
O famoso “número da besta”, 666, é mais provavelmente uma referência numerológica (gematria) ao nome do imperador romano Nero. Sua perseguição aos cristãos, afinal, era notória na época. (Apocalipse 13:18)
144. A Nova Jerusalém
O livro do Apocalipse termina com a visão de uma Nova Jerusalém descendo do céu. Trata-se de uma cidade celestial com muros de jaspe, portões de pérolas e ruas de ouro, onde, finalmente, Deus habitará com a humanidade. (Apocalipse 21)
145. O sábado era o dia de descanso
No Antigo Testamento, o dia de descanso e adoração era o sétimo dia da semana, o sábado (Shabat). Isso ocorria, principalmente, em comemoração ao descanso de Deus após a criação.
146. A mudança para o domingo
A maioria dos cristãos passou a adorar no domingo, o primeiro dia da semana. O motivo principal é comemorar a ressurreição de Jesus, que, segundo os evangelhos, ocorreu nesse dia.
147. A “semana” original era de sete dias
O conceito de uma semana de sete dias, culminando em um dia de descanso, é uma das contribuições mais duradouras da tradição judaico-cristã. Ele se baseia, primordialmente, no relato da criação em Gênesis.
148. O dízimo era um imposto e uma oferta
O dízimo no Antigo Israel funcionava não apenas como uma oferta religiosa, mas também como um sistema de imposto. O valor arrecadado, por exemplo, era usado para sustentar os levitas e ajudar os pobres. (Deuteronômio 14:28-29)
149. As festas de Israel eram baseadas na agricultura
Muitas das principais festas de Israel, como a Páscoa (primeiros grãos) e Pentecostes (colheita do trigo), estavam diretamente ligadas aos ciclos agrícolas e, portanto, às estações do ano.
150. A hospitalidade era um dever sagrado
No antigo Oriente Médio, a hospitalidade era uma responsabilidade extremamente séria. Proteger um hóspede era, com efeito, um dever primordial, como visto, de forma extrema, na história de Ló em Sodoma. (Gênesis 19)
151. O divórcio era permitido, mas desencorajado
A Lei Mosaica permitia o divórcio. Jesus, no entanto, ensinou que essa permissão foi dada por causa da “dureza do coração” e que o ideal de Deus desde o início era a união permanente. (Mateus 19:8)
152. Os leprosos tinham que anunciar sua presença
Pessoas com lepra eram consideradas impuras e forçadas a viver isoladas. Ao se aproximarem de outras pessoas, elas tinham que gritar “Imundo! Imundo!” para que, assim, os outros pudessem se afastar. (Levítico 13:45)
153. A terra não podia ser vendida perpetuamente
A lei israelita estipulava que a terra pertencia a Deus e, portanto, não podia ser vendida para sempre. A cada 50 anos, no Ano do Jubileu, toda a terra, então, deveria retornar à sua família original. (Levítico 25:23)
154. Os pobres podiam colher as sobras dos campos
A lei da “respiga” proibia os agricultores de colherem seus campos até a borda. Essas sobras, em contrapartida, deveriam ser deixadas para os pobres, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros. (Levítico 19:9)
155. O uso de pesos e medidas falsos era um pecado grave
A honestidade nos negócios era um mandamento divino. O uso de balanças ou medidas desonestas para enganar os outros era, portanto, considerado uma abominação ao Senhor. (Provérbios 11:1)
156. O livro dos Salmos é o hinário de Israel
O Livro dos Salmos era essencialmente o livro de cânticos do antigo Israel. Ele era usado tanto na adoração no Templo quanto na devoção pessoal e, ademais, abrange toda a gama de emoções humanas.
157. O livro de Provérbios foi parcialmente escrito por Salomão
O Livro de Provérbios, uma coleção de sabedoria prática, é em grande parte atribuído ao rei Salomão. Contudo, ele também inclui ditos de outros sábios, como, por exemplo, Agur e Lemuel.
158. O livro de Eclesiastes questiona o sentido da vida
Escrito por “o Pregador”, Eclesiastes é um livro filosófico que explora a futilidade da vida “debaixo do sol”. Sua conclusão, no entanto, é que o verdadeiro sentido se encontra em temer a Deus. (Eclesiastes 12:13)
159. O livro de Cântico dos Cânticos é um poema de amor
Este livro é um poema lírico que celebra o amor romântico e erótico. Tradicionalmente, é também interpretado como uma alegoria do amor entre Deus e Israel ou, ainda, Cristo e a Igreja.
160. A sabedoria às vezes é personificada como uma mulher
O livro de Provérbios frequentemente personifica a sabedoria divina como uma mulher, ‘Dona Sabedoria’. Ela clama nas ruas, convidando as pessoas a segui-la e, assim, encontrar vida. (Provérbios 8)
161. A zombaria de Elias com os profetas de Baal
No confronto no Monte Carmelo, Elias zombou implacavelmente dos profetas de Baal. Com sarcasmo, ele sugeriu que Baal poderia estar ‘meditando, ocupado ou talvez dormindo e precisando ser acordado’.(1 Reis 18:27)
162. O primeiro censo bíblico
O livro de Números (que significa “contagens”) começa com Deus ordenando a Moisés que realize um censo. O levantamento era de todos os homens israelitas com 20 anos ou mais, ou seja, aptos para a guerra. (Números 1)
163. O vale de ossos secos
Ezequiel teve uma visão impressionante de um vale cheio de ossos secos. Deus o instruiu a profetizar para os ossos, que, em seguida, se uniram e ganharam vida, simbolizando, assim, a restauração futura de Israel. (Ezequiel 37)
164. O rei Davi teve um “guarda-costas” de elite
Davi tinha um grupo de guerreiros de elite conhecidos como “os valentes de Davi”. Três deles, aliás, arriscaram suas vidas para atravessar as linhas inimigas apenas para trazer a Davi um copo de água. (2 Samuel 23)
165. O ritual da novilha vermelha
Para purificar alguém que havia tocado em um cadáver, era necessário usar as cinzas de uma novilha vermelha sem defeito. Este, sem dúvida, é um dos rituais mais misteriosos da Bíblia. (Números 19)
166. A cidade de Jerusalém tem muitos nomes
Jerusalém é chamada por vários nomes na Bíblia. Entre eles estão, por exemplo, Sião, Cidade de Davi, Salém e, também, Ariel.
167. O Mar da Galileia também tem outros nomes
O famoso lago onde Jesus caminhou sobre as águas é também chamado de Mar de Tiberíades. Outro nome que recebe nos Evangelhos é Lago de Genesaré.
168. O azeite de oliva era extremamente versátil
O azeite de oliva não era usado apenas para cozinhar. Com efeito, era também combustível para lâmpadas, um ingrediente em ofertas, usado para ungir reis e, finalmente, como um tipo de medicamento.
169. O sal era um símbolo de aliança
O sal era um conservante valioso e, por isso, tornou-se um símbolo de permanência e fidelidade. Uma “aliança de sal”, portanto, era um acordo duradouro e inquebrável. (Números 18:19)
170. Os telhados das casas eram multifuncionais
Os telhados planos das casas no antigo Israel eram usados para uma variedade de atividades. Por exemplo, serviam para secar colheitas, dormir em noites quentes, socializar e, até mesmo, para adoração.
171. A figueira era um símbolo de paz e prosperidade
A imagem de “cada um debaixo de sua videira e debaixo de sua figueira” era uma expressão idiomática. Basicamente, representava um tempo de paz, segurança e prosperidade nacional. (1 Reis 4:25)
172. A pomba que trouxe um ramo de oliveira
A pomba que Noé soltou retornou à arca com um ramo de oliveira. Isso sinalizava que as águas do dilúvio haviam baixado. Consequentemente, a pomba e o ramo de oliveira se tornaram símbolos universais de paz. (Gênesis 8:11)
173. Um rei foi morto por uma flecha disparada ao acaso
O perverso rei Acabe de Israel se disfarçou para a batalha. No entanto, um arqueiro inimigo disparou uma flecha aleatoriamente e o matou, atingindo-o em uma fresta de sua armadura e, assim, cumprindo uma profecia. (1 Reis 22:34)
174. O jejum não era apenas abster-se de comida
O jejum bíblico frequentemente envolvia mais do que apenas não comer. Podia incluir, por exemplo, abster-se de água e relações sexuais, como um sinal de luto, arrependimento ou busca intensa por Deus.
175. Os magos do Oriente provavelmente não eram três reis
A Bíblia não diz que os magos que visitaram Jesus eram reis, nem que eram três. Eles eram, mais provavelmente, astrólogos ou sábios da região da Pérsia. O número três, na verdade, vem dos três presentes ofertados. (Mateus 2)
176. Jesus nasceu provavelmente em uma casa, não em um estábulo
A “estalagem” que não tinha lugar para Maria e José poderia se referir ao quarto de hóspedes de uma casa de família. Consequentemente, eles podem ter ficado no andar inferior, onde as pessoas frequentemente guardavam os animais à noite.
177. A pesca era uma grande indústria na Galileia
Pelo menos sete dos doze apóstolos eram pescadores. Com efeito, a pesca no Mar da Galileia era uma indústria vital, e cidades como Cafarnaum e Betsaida eram importantes centros de pesca.
178. A parábola do Filho Pródigo
Esta famosa parábola, que fala sobre o amor incondicional de um pai por seu filho rebelde, é única do Evangelho de Lucas. Além disso, ilustra de forma poderosa o conceito de graça e perdão de Deus. (Lucas 15)
179. Maria Madalena foi a primeira testemunha da ressurreição
Não foram os apóstolos, mas sim Maria Madalena a primeira pessoa a ver Jesus ressuscitado. Ela também recebeu a comissão de anunciar a boa notícia aos outros discípulos. (João 20:11-18)
180. A saudação “Maranata”
Os primeiros cristãos usavam a saudação aramaica “Maranata”, que pode significar “Vem, Senhor!”. Em suma, era uma expressão de sua esperança na segunda vinda de Cristo. (1 Coríntios 16:22)
181. A igreja primitiva praticava o compartilhamento de bens
Nos primeiros dias após o Pentecostes, uma generosidade radical caracterizava a comunidade cristã em Jerusalém. Nela, os crentes vendiam suas propriedades e compartilhavam tudo, para que não houvesse necessitados. (Atos 4:32-35)
182. Demétrio, o ourives, iniciou um motim
Um ourives chamado Demétrio, que fabricava santuários de prata da deusa Ártemis, iniciou um grande motim em Éfeso. Ele fez isso, basicamente, porque temia que a pregação de Paulo arruinasse seus negócios. (Atos 19)
183. O “caminho” era um nome antigo para o cristianismo
Antes de receberem o nome de ‘cristãos’, os seguidores de Jesus eram conhecidos como seguidores do ‘Caminho’. O nome, com efeito, referia-se a Jesus como “o caminho, a verdade e a vida”. (Atos 9:2)
184. Os crentes foram chamados de “cristãos” pela primeira vez em Antioquia
Na cidade de Antioquia, chamaram os seguidores de Cristo de ‘cristãos’ (literalmente, ‘pequenos Cristos’) pela primeira vez. (Atos 11:26)
185. A carta aos Laodicenses está perdida
Em sua carta aos Colossenses, Paulo menciona outra carta que ele escreveu à igreja em Laodiceia. Essa carta, contudo, nunca foi encontrada e, por isso, é considerada um livro perdido. (Colossenses 4:16)
186. O uso de sandálias era universal
As sandálias eram o calçado padrão. Desatar as sandálias de alguém era um ato de um servo. Por isso, João Batista disse ser indigno de desatar as sandálias de Jesus. Lavar os pés de um convidado, por outro lado, era um ato de hospitalidade.
187. A importância dos nomes
Na cultura bíblica, os nomes tinham um significado profundo. Frequentemente, eles refletiam o caráter, o destino ou uma circunstância do nascimento. Por exemplo, Jacó significa “aquele que suplanta” e Nabal significa “tolo”.
188. O conceito de “Sheol”
No Antigo Testamento, o Sheol era o lugar dos mortos, uma espécie de submundo sombrio para onde todos, justos e injustos, iam após a morte. Em contrapartida, o Novo Testamento desenvolve mais o conceito de céu e inferno.
189. A escrita era para especialistas
A maioria da população no antigo Israel era analfabeta. Desse modo, as habilidades especializadas da escrita e da leitura pertenciam, geralmente, a escribas, sacerdotes e a elite real.
190. O casamento era um contrato familiar
As famílias geralmente arranjavam os casamentos, que funcionavam como um contrato social e econômico. Embora o amor romântico pudesse existir, a união das famílias e a continuidade da linhagem eram, de fato, as prioridades.
191. A circuncisão do coração
Os profetas, como Jeremias, usaram a ideia da circuncisão para ir além do ritual físico. Com efeito, eles falaram sobre a necessidade de “circuncidar o coração”, o que significava remover a teimosia para amar a Deus verdadeiramente. (Jeremias 4:4)
192. O “filho do homem”
Este era o título favorito de Jesus para se referir a si mesmo. O livro de Daniel apresenta-o como alguém que, embora humano, também possui uma identidade celestial e autoridade para julgar. (Daniel 7:13)
193. O Leviatã e o Beemote
O livro de Jó descreve duas criaturas magníficas e aterrorizantes, o Beemote (um colosso terrestre) e o Leviatã (um monstro marinho indomável). Elas servem, em suma, para ilustrar o poder incompreensível de Deus. (Jó 40-41)
194. A idolatria era constantemente condenada
Uma das proibições mais fortes e repetidas na Bíblia é a da idolatria. Ou seja, a adoração de imagens ou de outros deuses. A luta de Israel contra a idolatria, aliás, é um tema central em todo o Antigo Testamento.
195. A música era central na adoração
A adoração no Templo envolvia coros e orquestras de levitas que usavam uma variedade de instrumentos. A música, portanto, era uma parte vibrante e essencial do louvor a Deus. (1 Crônicas 25)
196. As genealogias eram extremamente importantes
As longas listas de nomes (genealogias) na Bíblia, que muitos leitores modernos pulam, eram cruciais. Elas estabeleciam a herança e, mais importante, traçavam a linhagem do Messias prometido, desde Adão até Jesus. (Mateus 1, Lucas 3)
197. O Urim e o Tumim
O sumo sacerdote usava no peitoral duas pedras misteriosas chamadas Urim e Tumim. Em geral, as pessoas acreditam que elas usavam esses objetos como uma forma de sorte sagrada para discernir a vontade de Deus em determinadas questões.
. (Êxodo 28:30)
198. A hospitalidade forçada de Gibeão
Os gibeonitas enganaram Josué para fazer um tratado de paz, fingindo ser de uma terra distante. Quando descobriram a verdade, os israelitas não puderam quebrar o juramento. Consequentemente, transformaram os gibeonitas em servos.
(Josué 9)
199. A beleza da esposa de Abraão causou problemas
A esposa de Abraão, Sara, era tão bonita que, em duas ocasiões, Abraão temeu que reis estrangeiros o matassem para tomá-la. Em ambas as vezes, então, ele mentiu, dizendo que ela era sua irmã. (Gênesis 12, 20)
200. A Bíblia termina com uma bênção e uma advertência
O último livro da Bíblia, Apocalipse, termina com uma bênção para aqueles que leem e obedecem à profecia. Contudo, também finaliza com uma advertência severa contra adicionar ou remover qualquer coisa das palavras do livro. (Apocalipse 22:18-21)