Esboço de pregação Expositiva

Esboço de Pregação Expositiva

Esboço de Pregação Expositiva: A Mente de Cristo

Tema: A Jornada da Humildade à Glória: Um Chamado para Viver como Cristo

Texto Base Principal: Filipenses 2:5-11

Objetivo Estratégico:

  • Pensar: Primeiramente, levar a congregação a compreender, versículo por versículo, a profundidade da humildade de Cristo (Sua descida) e a glória de Sua exaltação (Sua subida).
  • Sentir: Consequentemente, gerar um profundo sentimento de admiração e gratidão pelo sacrifício de Jesus e, ao mesmo tempo, um constrangimento piedoso sobre o próprio orgulho.
  • Fazer: Por fim, desafiar cada crente a aplicar ativamente a mente de Cristo em um relacionamento ou situação específica, optando pela humildade em vez do egoísmo.

Público-Alvo: Uma comunidade cristã que, como a de Filipos, enfrenta o risco de desunião, vanglória e egoísmo, e que, portanto, precisa de um chamado radical ao modelo de Cristo.

Ideia Central (Tese): A unidade e a maturidade da igreja dependem diretamente da nossa disposição em adotar a mesma mentalidade de Cristo, que voluntariamente trocou a glória pela servidão, sabendo que o caminho da humildade radical é, paradoxalmente, o caminho para a exaltação divina.

Esboço de Pregação sobre Jesus

A Estrutura da Pregação (Exposição de Filipenses 2:5-11)

I. INTRODUÇÃO: O DIAGNÓSTICO DA DESUNIÃO E O REMÉDIO DIVINO (Aproximadamente 5 minutos)

A. Gancho (Conexão com a Realidade):

“Primeiramente, por que relacionamentos se quebram? Por que igrejas se dividem? Inegavelmente, se cavarmos fundo, quase sempre encontramos a mesma raiz: o orgulho. A necessidade de estar certo, o desejo de ser reconhecido, a busca pelos próprios interesses. Contudo, o apóstolo Paulo, escrevendo à sua amada igreja em Filipos, oferece um antídoto divino, uma cura radical para o vírus do egoísmo.”

B. Contexto (Apresentando a Passagem):

“Anteriormente, nos versículos 1 a 4, Paulo apela pela unidade e humildade. Agora, entretanto, ele não vai apenas dar um conselho. Pelo contrário, ele vai pintar um quadro, vai nos mostrar o exemplo supremo. Em outras palavras, ele está prestes a nos levar ao coração do evangelho para nos mostrar como essa humildade se parece na prática. Ele nos convida a sermos transformados pela renovação da mente.”

C. Tese/Promessa (O Que Vamos Aprender Hoje):

“Sendo assim, hoje faremos uma jornada expositiva através de um dos hinos mais antigos e profundos da fé cristã. Vamos seguir os passos de Cristo em Sua descida humilhante e, subsequentemente, em Sua subida gloriosa. E, ao fazer isso, descobriremos o que significa, de fato, ter a mente de Cristo.”

II. EXPOSIÇÃO DO TEXTO: A JORNADA DE CRISTO (Aproximadamente 20-25 minutos)

A. Ponto 1: A Convocação — O Padrão da Nossa Mente (v. 5)

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”

A pregação começa, portanto, com uma ordem direta. A palavra “sentimento” aqui é ‘phroneo’ no grego, que significa muito mais que uma emoção; significa mentalidade, atitude, modo de pensar. Paulo, em essência, nos comanda a ajustar nossa bússola interna para o mesmo Norte que guiava Jesus. Trata-se, fundamentalmente, do nosso chamado ao sacrifício.

B. Ponto 2: A Humilhação — O Caminho Para Baixo (vv. 6-8)

“sendo em forma de Deus…” (v. 6): Primeiramente, Paulo estabelece a posição inicial de Cristo. Ele existia na “forma” (morphē) de Deus, indicando Sua natureza e essência divinas. Ele não se apegou a isso como algo a ser explorado para benefício próprio.

“…esvaziou-se a si mesmo…” (v. 7): Consequentemente, Ele realizou o ato do ‘kenosis’. Isso não significa que Ele deixou de ser Deus. Pelo contrário, Ele voluntariamente abriu mão de Seus privilégios e glória divinos, assumindo a forma de servo e se tornando semelhante aos homens. Esta é, sem dúvida, a maior prova de amor.

“…humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (v. 8): Além disso, Sua humildade não parou na encarnação. Ela o levou ao ponto mais baixo possível: a morte mais vergonhosa e dolorosa da época. Foi o ápice da obediência, o castigo que nos traz a paz, o coração do poder do evangelho.

C. Ponto 3: A Exaltação — O Caminho Para Cima (vv. 9-11)

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente…” (v. 9): Agora, Paulo mostra a reação do Pai. Por causa (“Pelo que”) da Sua obediência humilhante, Deus O exaltou ao lugar mais alto. Aqui está o princípio divino: a humildade leva à exaltação. E lhe deu o nome que está acima de todos os nomes.

“…para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho… e toda a língua confesse…” (vv. 10-11): Finalmente, a exaltação de Cristo resultará em adoração universal. Céus, terra e inferno reconhecerão Sua soberania. A confissão final, “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai, é o clímax da história da redenção. Através de sua jornada, Ele se tornou uma nova identidade para nós.

III. CONCLUSÃO: VIVENDO A MENTE DE CRISTO HOJE (Aproximadamente 5 minutos)

A. Recapitulação da Tese:

“Em resumo, a jornada de Cristo de cima para baixo e de baixo para cima não é apenas uma bela história teológica. É, de fato, o modelo prático para a nossa vida diária, a chave para a unidade e o segredo para a verdadeira glória no Reino de Deus. A salvação pela graça nos convida a este novo modo de viver.”

B. Síntese dos Pontos e o Desafio Final:

“Lembre-se, portanto, do padrão: a mente de Cristo. Lembre-se do caminho: a descida da humildade e da servidão. E, finalmente, lembre-se da promessa: o caminho para baixo é o único que leva à verdadeira exaltação de Deus. A pergunta, então, não é se admiramos a humildade de Cristo, mas se a imitaremos.”

C. Chamada para Ação e Oração:

“Sendo assim, em qual área da sua vida o orgulho está vencendo? Em seu casamento, no seu trabalho, aqui na igreja? O convite hoje é para ‘esvaziar-se’ de seu direito de estar certo, de sua necessidade de ser visto, e, em vez disso, tomar a toalha do servo. Escolha um relacionamento. Escolha uma situação. E nesta semana, aplique a mente de Cristo.”

Oração Final: Orar pedindo perdão pelo orgulho e egoísmo. Pedir ao Espírito Santo que nos ajude a cultivar a mente de Cristo. Orar para que a igreja seja um reflexo da humildade sacrificial de Jesus, para que o mundo, ao olhar para nós, veja um vislumbre do Rei que se fez servo e que agora é Senhor de todos.

Esboço de Pregação sobre Jesus

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