Como Enfrentar as Tempestades da Vida

Pregação: Como Enfrentar as Tempestades da Vida com Fé

Pregação: Como Enfrentar as Tempestades da Vida com Fé. A vida, de fato, por vezes, se assemelha a uma travessia marítima. Nela, encontramos dias de águas calmas e sol brilhante, mas, inevitavelmente, também enfrentamos dias de tempestades. Assim, essas tempestades vêm de muitas formas: por exemplo, a perda de um ente querido (veja versículo de consolo em caso de morte), um diagnóstico assustador, ou uma crise financeira, bem como um conflito familiar ou ainda a escuridão da ansiedade e da depressão. Muitas vezes, ficamos tristes.

Consequentemente, ninguém está imune às tempestades, visto que elas são parte da jornada humana. Portanto, a grande questão não é *se* vamos passar por tempestades, mas sim *como* vamos atravessá-las. Com efeito, a Bíblia não promete uma vida sem lutas, contudo, ela nos oferece um manual de sobrevivência e, além disso, uma esperança inabalável. Dessa forma, ela nos ensina como vencer a tristeza, força e até propósito no meio do caos.

Como vencer o medo de pregar

Portanto, o que a Bíblia ensina para fortalecer o coração na tempestade

Assim sendo, quando as ondas se levantam e o vento sopra forte, nossa fé é, de fato, colocada à prova. Por isso, aqui estão os pilares bíblicos que, primeiramente, nos sustentam e, em segundo lugar, nos ensinam a enfrentar as tempestades da vida.

1. Primeiramente, lembre-se: Jesus está no barco

Uma das passagens mais poderosas sobre tempestades está, com efeito, em Marcos 4. Jesus e seus discípulos estavam em um barco quando, de repente, uma grande tempestade se levantou. As ondas invadiam o barco, e os discípulos, consequentemente apavorados, acordaram Jesus, que dormia tranquilamente.

Contudo, eles perguntaram: “Mestre, não te importas que pereçamos?”. Jesus, então, se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: “Acalma-te, emudece!”. Consequentemente, a tempestade cessou, e Ele perguntou aos discípulos: “Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?”.

Muitas vezes, como os discípulos, olhamos para o tamanho das ondas e, por isso, entramos em pânico. Dessa forma, esquecemos que Aquele que tem poder sobre toda a criação está conosco. Portanto, a primeira lição para enfrentar a tempestade é lembrar que Jesus está no barco. Assim, Sua paz não significa a ausência da tempestade, mas sim a confiança na Sua presença e soberania, mesmo quando Ele parece estar “dormindo”.

Versículo-chave: “E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.” (Marcos 4:39)

2. Em segundo lugar, ancore-se na Rocha, não na areia

Jesus concluiu o Sermão do Monte com uma parábola essencial sobre fundamentos. Ele, de fato, falou de dois homens: um que construiu sua casa sobre a rocha e outro que, por outro lado, a construiu sobre a areia.

Assim, ambas as casas enfrentaram a mesma tempestade. A chuva caiu, os rios transbordaram e os ventos sopraram. Inegavelmente, a casa sobre a areia desabou, mas a casa sobre a rocha permaneceu firme. Portanto, a tempestade revela o fundamento.

Por conseguinte, não podemos esperar a tempestade chegar para decidir onde construir nossa fé, pois devemos ancorar nossa vida na “Rocha”, que é Jesus Cristo e Sua Palavra, especialmente durante os dias de sol. Logo, quando nossa esperança está firmada Nele, e não em nossas circunstâncias (o que levanta a questão de por que Deus permite o sofrimento), finanças ou saúde, as tempestades podem soprar, mas, com certeza, não nos destruirão.

Versículo-chave: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.” (Mateus 7:24)

3. Ademais, mantenha o foco em Cristo, não nas ondas

A história de Pedro andando sobre as águas (Mateus 14) nos ensina, indubitavelmente, uma lição vital sobre o foco. Enquanto a tempestade assolava, Jesus veio andando sobre o mar. Pedro, então, cheio de fé, pediu para ir ao encontro do Mestre.

Enquanto Pedro manteve os olhos fixos em Jesus, ele fez o impossível: ou seja, andou sobre a água. No entanto, no momento em que ele desviou o olhar e “reparou na força do vento”, ele teve medo e, consequentemente, começou a afundar.

Nas nossas tempestades, somos, de fato, tentados a focar no problema. Por exemplo, olhamos para o noticiário, para os exames médicos, enfim, para a conta bancária. Portanto, quanto mais olhamos para as “ondas”, mais afundamos em medo e ansiedade. Assim sendo, a ordem de Deus é: mantenha o foco em Jesus. Pois, Ele é o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2). Com efeito, o que você foca, se expande. Então, foque em Cristo e em como a fé capacita.

Versículo-chave: “Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!” (Mateus 14:30)

4. Além disso, entenda o propósito por trás da provação

Embora isso possa ser difícil de aceitar no meio da dor, a Bíblia ensina que as tempestades, sob a soberania de Deus, têm um propósito de refinamento. Ou seja, elas não são apenas obstáculos; pelo contrário, são oportunidades de crescimento.

Por exemplo, Tiago, o irmão de Jesus, escreve algo radical: “Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; pois sabeis que a prova da vossa fé opera a paciência” (Tiago 1:2-3). Da mesma forma, o apóstolo Paulo nos lembra que “a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança” (Romanos 5:3-4).

Assim, Deus usa a pressão da tempestade para nos moldar, ou seja, para fortalecer nosso caráter, para nos tornar mais dependentes Dele e, finalmente, mais parecidos com Jesus. Portanto, a tempestade não é o fim da história; ao contrário, é o processo para um fim glorioso. É sobre como manter a sua fé em momentos difíceis.

Versículo-chave: “Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” (Tiago 1:3-4)

5. Finalmente, use a arma da oração e do louvor

Quando, por exemplo, nos sentimos ansiosos e sobrecarregados, a resposta instintiva é reclamar ou se desesperar. Todavia, a resposta bíblica é orar.

Nesse sentido, Paulo nos dá uma receita divina contra a ansiedade: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E, consequentemente, a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7).

Portanto, a oração é o ato de entregar o controle. Ademais, o louvor é o ato de declarar a grandeza de Deus acima da grandeza do problema. Por exemplo, quando Paulo e Silas estavam presos em Filipos (uma tempestade pessoal), eles não murmuraram; pelo contrário, eles oraram e cantaram hinos (Atos 16:25). Com efeito, essa é a fé que move o céu e, ao mesmo tempo, acalma a alma. Busque consolo e força e não desista.

Versículo-chave: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:7)

Versículos de Força para Vencer as Tempestades

Para meditar e usar como âncora durante os dias difíceis:

  • Salmo 46:1-2: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.”
  • Isaías 43:2: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”
  • João 16:33: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
  • Romanos 8:28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Veja versículos de força)
  • 1 Pedro 5:7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (Sobre ansiedade e medo)

Conclusão: A Calmaria Depois da Tempestade

Em conclusão, a calmaria depois da tempestade. Inegavelmente, toda tempestade tem um fim. Assim como a noite escura dá lugar à manhã. Dessa forma, a promessa de Deus não é que o mar estará sempre calmo, mas sim que Ele nos levará em segurança até a outra margem.

Portanto, enfrentar a tempestade com fé significa escolher a confiança em vez do medo, a presença de Deus em vez da solidão, e a Sua Palavra em vez das mentiras da circunstância. Logo, não importa o tamanho das ondas, pois maior é Aquele que está em nós. Por fim, ancore-se na Rocha, mantenha os olhos em Jesus e saiba que Ele está usando esta tempestade para o seu bem e para a glória Dele, pois esta é a fé para fortalecer em tempos de crise.

 

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