Mateus 28:19-20 | Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os… ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.
A Missão Final de Jesus
Antes de ascender aos céus, Jesus não deixou para Sua Igreja uma lista de sugestões, mas uma ordem clara e direta, uma missão que se tornaria sua razão de existir até a Sua volta.
Com efeito, estas palavras, conhecidas como a Grande Comissão, são as ordens de marcha para cada cristão em cada geração. Portanto, é fundamental que entendamos não apenas o que ela significa, mas também qual é o nosso papel em seu cumprimento.
1. A Ação Principal: “Fazer discípulos”
Primeiramente, é crucial notar que o verbo principal do comando de Jesus é “fazer discípulos”. Ele não disse para apenas fazermos convertidos ou enchermos bancos de igreja. Pelo contrário, a missão é muito mais profunda.
Um discípulo, de fato, é um aprendiz, um seguidor comprometido que não apenas crê em Jesus, mas aprende a viver e a obedecer como Ele. Sendo assim, nosso objetivo não é apenas levar pessoas à linha de partida, mas caminhar com elas na jornada da fé.
2. O Alcance Global: “De todas as nações”
Em segundo lugar, Jesus define o alcance da nossa missão: “de todas as nações”. A palavra grega aqui, *ethne*, se refere a todos os grupos étnicos e povos da Terra. Com isso, o Evangelho quebra todas as barreiras geográficas, culturais e raciais.
De fato, a mensagem da cruz não é propriedade de uma nação ou cultura, mas é a boa nova de Deus para toda a humanidade. Consequentemente, a igreja deve ter um coração e uma visão que alcancem o mundo todo.
3. O Processo do Discipulado
Além disso, Jesus detalha o processo de como fazer discípulos. Ele inclui duas ações contínuas. A primeira é “batizando-os”, que representa a identificação pública do novo crente com a morte e ressurreição de Cristo e sua integração na comunidade da igreja.
A segunda é “ensinando-os a obedecer”, que é o processo de maturidade contínua, onde a Palavra de Deus é aplicada à vida diária, gerando transformação de caráter.
4. A Promessa da Presença
Finalmente, Jesus anexa a esta ordem monumental uma promessa capacitadora: “E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Sendo assim, não somos enviados para cumprir esta missão sozinhos ou com nossa própria força.
O mesmo Cristo que deu a ordem garante Sua presença constante e Seu poder para nos acompanhar em cada passo. Portanto, nossa confiança para a missão não está em nossa capacidade, mas na companhia d’Ele.
Conclusão: Qual é a Sua Parte?
Portanto, a Grande Comissão não é a “grande sugestão”. É uma ordem direta do nosso Comandante para cada um de nós. A pergunta que ecoa para nós hoje não é “se” devemos participar, mas “como”.
Qual é, então, a sua parte no cumprimento desta missão? Seja indo, seja orando, seja contribuindo ou seja fazendo discípulos em seu próprio bairro. Encontre seu lugar e, inegavelmente, obedeça à ordem do Rei.