Mateus 7:13-14 | Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição… e estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida.
A Bifurcação do Destino Eterno
Ao concluir o Sermão do Monte, Jesus não oferece múltiplas opções para a espiritualidade. Com efeito, Ele apresenta a vida como uma bifurcação com apenas duas estradas, duas portas e, consequentemente, dois destinos finais e eternos.
De fato, não há terceira via, acostamento ou caminho alternativo. Sendo assim, esta passagem nos confronta com a decisão mais séria e urgente que qualquer ser humano pode tomar. Portanto, vamos analisar as características de cada caminho.
1. O Caminho Largo
Primeiramente, Jesus descreve o caminho que a maioria escolhe. A porta é larga e o caminho é amplo. Por que ele é tão popular? Porque, de fato, ele é fácil. É o caminho do menor esforço, que acomoda o nosso ego, justifica nossos pecados e, ademais, aplaude os desejos da nossa carne. Não exige renúncia, nem arrependimento.
Contudo, apesar de sua popularidade, Jesus adverte de forma solene que seu destino inevitável é a perdição, a destruição eterna.
2. O Caminho Estreito
Em contrapartida, existe o caminho estreito. A porta é estreita, e o caminho é apertado. Por que poucos o encontram? Porque ele é, de fato, exigente. A porta estreita é o próprio Cristo, e para passar por ela é preciso se livrar da bagagem do orgulho e do pecado.
O caminho apertado, por sua vez, requer renúncia diária, arrependimento sincero e obediência à Palavra de Deus. Embora seja um caminho mais difícil, seu destino glorioso é a vida, ou seja, a comunhão eterna com Deus.
3. A Escolha Individual
Finalmente, Jesus dá uma ordem direta e pessoal: “Entrem”. A salvação, portanto, não é coletiva nem hereditária. A decisão de qual caminho seguir é, sem dúvida, pessoal e intransferível.
Ninguém pode entrar por você. Seus pais não podem decidir por você, nem sua igreja. Com efeito, cada indivíduo é confrontado por Jesus com esta escolha e deve dar sua própria resposta. A responsabilidade, em suma, é de cada um.
Conclusão: Não Siga a Multidão
Portanto, a advertência de Jesus ecoa até hoje. A maioria nem sempre está certa. Não siga a multidão simplesmente porque é o caminho mais fácil e popular. Pelo contrário, ouça a voz de Cristo e siga-O.
Escolha a porta estreita e o caminho apertado, mesmo que isso signifique andar sozinho ou ser mal compreendido pelo mundo. O destino final, a vida eterna, afinal, faz qualquer dificuldade na jornada valer infinitamente a pena.