Esboço de Pregação: Derrubando Gigantes, Davie e Golias

Esboço de Pregação: Derrubando Gigantes: A Coragem de Enfrentar os Desafios com Fé em Deus

Tema: Derrubando Gigantes, Davie e Golias

Texto Base Principal: 1 Samuel 17 (A história de Davi e Golias)

Objetivo Estratégico:

  • Pensar: Primeiramente, levar a congregação a identificar os “gigantes” (desafios, medos, pecados) em suas próprias vidas.
  • Sentir: Consequentemente, inspirar coragem, esperança e uma confiança renovada no poder de Deus, dissipando assim o sentimento de intimidação.
  • Fazer: Por fim, encorajar a congregação a tomar um passo de fé concreto durante a semana para enfrentar um de seus gigantes, armados com a perspectiva correta.

Público-Alvo: Pessoas que estão atualmente enfrentando desafios que parecem intransponíveis – seja na área financeira, familiar, emocional, profissional ou espiritual.

Ideia Central (Tese): Nossos gigantes não são derrotados pelo tamanho da nossa força, mas, em vez disso, pelo tamanho da nossa fé no Deus a quem servimos. Em outras palavras, a vitória não está em quem somos, mas em quem Ele é.


A Estrutura da Pregação

I. INTRODUÇÃO: O Campo de Batalha de Todos Nós (Aproximadamente 5 minutos)

A. Gancho (Conexão com a Realidade):

“Para começar, quem aqui já se sentiu paralisado diante de um problema? Talvez um diagnóstico médico que te tirou o chão. Ou, quem sabe, uma dívida que parece impagável. Eventualmente, um relacionamento que se desfez. Ou até mesmo um vício que você não consegue vencer. Inegavelmente, todos nós, em algum momento, nos encontramos no vale de Elá, olhando para um ‘gigante’ que nos desafia e, acima de tudo, nos humilha.”

B. Contexto (Apresentando a Cena Bíblica):

Para ilustrar, vamos apresentar rapidamente o cenário de 1 Samuel 17: o exército de Israel, completamente aterrorizado, por 40 dias, ouvindo os gritos de afronta de Golias. É importante descrever o gigante não apenas em seu tamanho físico, mas também no que ele representava: intimidação, impossibilidade e, principalmente, zombaria contra o Deus de Israel.

C. Tese/Promessa (O Que Vamos Aprender Hoje):

“Portanto, hoje, vamos aprender com um jovem pastor de ovelhas como mudar nossa perspectiva sobre os gigantes. Adicionalmente, vamos descobrir que Deus não nos chama para lutar com nossa própria força, mas sim para sermos canais do Seu poder. Em resumo, a história de Davi não é sobre a coragem de um homem, mas sobre a fidelidade de um Deus que nunca abandona Seu povo.”

II. DESENVOLVIMENTO: As 5 Pedras da Fé para Derrubar Gigantes (Aproximadamente 20-25 minutos)

A. Pedra 1: A Perspectiva Correta – “Quem é este incircunciso filisteu?” (v. 26)

Em primeiro lugar, o problema não era o tamanho do gigante, mas a identidade do Deus de Israel. Enquanto o exército via um gigante impossível de vencer, Davi, por outro lado, via um inimigo que desafiava o Deus Vivo. Desse modo, a aplicação para nós é clara: Como você está vendo seu gigante? Você está focado no tamanho do seu problema ou no tamanho do seu Deus? Sem dúvida, o primeiro passo para a vitória é enxergar o desafio através das lentes da fé, e não do medo.

B. Pedra 2: O Histórico de Fidelidade – “O Senhor me livrou das garras do leão e do urso.” (v. 37)

Em segundo lugar, é crucial notar que Davi não chegou ao campo de batalha com uma fé teórica. Pelo contrário, sua confiança foi forjada no anonimato, nos pequenos campos, onde ele viu Deus livrá-lo de perigos reais. Consequentemente, ele tinha um memorial de vitórias passadas. A aplicação, portanto, é: Lembre-se do que Deus já fez por você. De fato, suas vitórias passadas são o combustível para sua fé presente. Talvez Deus tenha te curado, providenciado um emprego ou restaurado sua família. Use, pois, essas memórias como exemplos de fortaleza contra a dúvida.

C. Pedra 3: Rejeitando a Armadura dos Homens – “Não posso andar com isto.” (v. 39)

Em terceiro lugar, Saul ofereceu a Davi as melhores ferramentas humanas: sua armadura e sua espada. Contudo, elas não serviam para Davi. Ele precisava lutar da maneira que Deus o havia treinado. Sendo assim, a aplicação para nossas vidas é: Pare de tentar lutar suas batalhas espirituais com as ferramentas do mundo (como manipulação, ansiedade ou autossuficiência). Em vez disso, pergunte-se: qual é a “funda” que Deus te deu? Oração? Jejum? A Palavra? Definitivamente, use as armas que Deus colocou em suas mãos, não as que o mundo diz que você deveria usar.

D. Pedra 4: A Arma Incomum – “Tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco pedras lisas do ribeiro.” (v. 40)

Além disso, como quarta pedra, vemos que para o mundo, eram apenas pedras. Para Deus, todavia, eram instrumentos de libertação. Davi usou o que ele tinha, algo comum, e Deus tornou aquilo extraordinário. Assim, a aplicação é direta: O que você tem na sua mão hoje? Um talento? Um recurso limitado? Um pouco de tempo? Acima de tudo, não despreze os pequenos começos. Entregue o que você tem a Deus, e certamente Ele multiplicará e usará para a Sua glória, pois Ele é a nossa força.

E. Pedra 5: A Declaração de Vitória em Nome do Senhor – “Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão.” (v. 46)

Finalmente, a quinta pedra: Davi profetizou a vitória antes mesmo de lançar a pedra. Sua confiança não estava em sua mira, mas no poder do nome do “Senhor dos Exércitos”. A batalha, afinal, era do Senhor. A aplicação para nós, portanto, é proclamar a Palavra de Deus sobre nosso problema. Fale com fé que move montanhas. Declare que a vitória pertence ao Senhor, pois a guerra espiritual também é vencida com nossa boca, declarando quem Deus é e o que Ele prometeu. O poder do evangelho está nisso.

III. CONCLUSÃO: Pegue sua Pedra e Avance (Aproximadamente 5 minutos)

A. Recapitulação da Tese:

“Em suma, a história de Davi e Golias nos ensina que o tamanho do gigante à nossa frente não é nada comparado ao tamanho do Deus que está ao nosso lado. Em outras palavras, a vitória não é sobre habilidade, é sobre submissão e fé.”

B. Síntese dos Pontos (As 5 Pedras):

“Portanto, lembre-se sempre: Mude sua perspectiva, recorde o histórico de Deus, rejeite as armaduras do mundo, use as armas que Deus te deu e, finalmente, declare a vitória em Seu nome.”

C. Chamada para Ação e Oração (Momento de Decisão):

“Para concluir, qual é o gigante que está gritando em sua vida esta semana? Quero te desafiar a não passar mais um dia paralisado pelo medo. Primeiramente, identifique-o. Agora, escolha uma dessas cinco ‘pedras’. Talvez sua ação seja passar tempo em oração, lembrando a Deus (e a si mesmo) de Suas vitórias passadas. Ou talvez seja rejeitar um ‘conselho do mundo’ e buscar a direção de Deus. Certamente, pode ser declarar em voz alta um versículo de promessa, como Isaías 41:10, sobre sua situação.”

Oração Final: Fazer uma oração de entrega e capacitação, pedindo a Deus que dê coragem à congregação para que, nesta semana, eles avancem em direção aos seus gigantes, não em sua própria força, mas no poder do nome do Senhor dos Exércitos. Que todos saibam que a palavra de Deus nos sustenta.

Esboço de Pregação: Apocalipse 2: As Recompensas da Fidelidade

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