Esboço de Pregação: A Missão de Todos Nós: Da Autoridade de Cristo ao Fim dos Tempos
Tema: A Grande Comissão como um Chamado Pessoal e Universal
Texto Base Principal: Mateus 28:18-20
Objetivo Estratégico:
- Pensar: Primeiramente, levar a congregação a internalizar que a Grande Comissão não é uma sugestão para especialistas, mas, de fato, uma ordem direta de Jesus para cada crente.
- Sentir: Consequentemente, despertar um senso de urgência e compaixão pelos perdidos, substituindo a apatia por um desejo ardente de participar da expansão do Reino de Deus.
- Fazer: Por fim, motivar cada membro a se engajar ativamente em missões, seja através da oração, da contribuição financeira ou da disposição para ir, entendendo que este é o chamado de todos.
Público-Alvo: Membros da igreja que podem ver missões como algo distante, realizado apenas por missionários em campos estrangeiros, e não como uma responsabilidade pessoal e local.
Ideia Central (Tese): A Grande Comissão não é meramente um programa da igreja; é, em essência, o propósito central do discípulo de Cristo, fundamentado na autoridade de Jesus, executado através de ações intencionais e sustentado por Sua promessa de presença contínua.
A Estrutura da Pregação
I. INTRODUÇÃO: UMA ORDEM, NÃO UMA OPÇÃO (Aproximadamente 5 minutos)
A. Gancho (Conexão com a Realidade):
“Primeiramente, quando ouvimos a palavra ‘missões’, o que vem à sua mente? Talvez alguém numa selva distante, aprendendo um dialeto novo. Contudo, e se eu dissesse que as últimas palavras de Jesus na terra não foram dirigidas a um grupo de elite, mas, na verdade, a cada pessoa que o seguiria, incluindo todos nós, aqui e agora? Frequentemente, tratamos o maior mandamento de Cristo como uma grande sugestão.”
B. Contexto (Apresentando a Grande Comissão):
“Imediatamente após Sua ressurreição, antes de ascender aos céus, Jesus reúne Seus discípulos para lhes dar a instrução final. Em outras palavras, estas não são palavras casuais; são, de fato, a marcha, a diretriz principal, o coração da missão da Igreja até o fim dos tempos. É, sem dúvida, o nosso roteiro de missão.”
C. Tese/Promessa (O Que Vamos Aprender Hoje):
“Portanto, hoje vamos descompactar juntos a Grande Comissão. Vamos descobrir que ela não começa com nosso esforço, mas com a autoridade dEle; que ela não é vaga, mas extremamente prática; e, acima de tudo, que ela não nos deixa sozinhos, mas vem com a maior promessa de todas.”
II. DESENVOLVIMENTO: A ANATOMIA DO CHAMADO MISSIONÁRIO (Aproximadamente 20-25 minutos)
A. O Fundamento da Missão: “Toda a autoridade me foi dada” (v. 18)
1. A Declaração de Poder: Antes de nos dar uma ordem, Jesus, primeiramente, nos dá uma declaração. Ele não diz “eu sugiro” ou “eu gostaria”. Ele afirma ter toda a autoridade no céu e na terra. Consequentemente, nossa missão não se baseia em nossa capacidade, eloquência ou recursos, mas, em vez disso, no poder soberano dAquele que nos envia.
2. A Implicação Prática: Sendo assim, se Ele tem toda a autoridade, então nenhuma porta está verdadeiramente fechada, nenhuma cultura é impenetrável e nenhum coração é duro demais. Isso significa que podemos nos engajar no evangelismo com ousadia, pois não vamos em nosso nome, mas no nome dEle. Ele nos chama, perguntando: “A quem enviarei?”.
B. O Verbo da Missão: “Portanto, ide…” (v. 19-20a)
1. Quatro Ações Essenciais: Em segundo lugar, Jesus nos dá quatro verbos que definem nossa tarefa. Ide: isso implica movimento, intencionalidade, sair da nossa zona de conforto. Fazei discípulos: o objetivo não é apenas convertidos, mas seguidores de Cristo que amadurecem. Batizando-os: esta é a identificação pública com Cristo. Ensinando-os a guardar: ou seja, o discipulado contínuo e prático.
2. O Alcance Universal: Adicionalmente, a ordem é para “todas as nações”. O coração de Deus é global. A barreira do preconceito, da cultura e da língua é demolida por esta ordem. O alvo final é ver a glória de Deus entre todas as nações, e há diversos versículos para o culto de missões que confirmam isso.
C. A Promessa da Missão: “E eu estarei sempre convosco” (v. 20b)
1. A Presença que Capacita: Finalmente, Jesus encerra Sua ordem com a promessa mais poderosa. A tarefa é gigantesca, contudo, não somos enviados sozinhos. A presença contínua de Cristo é o que nos capacita, nos conforta e nos sustenta no campo missionário, seja ele na rua de casa ou do outro lado do mundo, como vemos em Atos 1:8.
2. A Garantia do Sucesso: Em última análise, a promessa “até a consumação dos séculos” significa que a missão não pode falhar. Haverá desafios, todavia, o Comandante está conosco em cada passo da jornada. Nossa parte é orar, contribuir e ir; a parte dEle é garantir a presença que leva à vitória.
III. CONCLUSÃO: PEGANDO A SUA PARTE NO LEGADO (Aproximadamente 5 minutos)
A. Recapitulação da Tese:
“Em resumo, a Grande Comissão é o nosso grande privilégio. Ela se apoia na autoridade total de Cristo, nos comissiona com tarefas claras e é energizada por Sua presença constante. Portanto, não é um fardo, mas uma honra.”
B. Síntese dos Pontos e o Desafio Final:
“Lembre-se, então: você vai na autoridade dEle, com a tarefa de fazer discípulos, e com a promessa da companhia dEle. A pergunta hoje não é ‘se’ você deve se envolver em missões, mas ‘como’. Como você vai usar sua vida, seus recursos e suas orações para cumprir esta ordem?”
C. Chamada para Ação e Oração:
“Sendo assim, eu quero te desafiar a assumir um compromisso hoje. Talvez seja começar a orar por um missionário específico. Talvez seja se comprometer a contribuir financeiramente. Ou, quem sabe, seja dizer: ‘Eis-me aqui, envia-me a mim’, para um campo local ou transcultural.”
Oração Final: Orar para que o fogo de missões seja aceso no coração da igreja. Pedir a Deus que perdoe a omissão e a indiferença. Clamar para que o Senhor da seara levante trabalhadores, sustentadores e intercessores para que o Evangelho alcance os confins da terra, para a glória do Seu nome.