Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. Mateus 7:7-8.
Neste Estudo Bíblico sobre Oração: As Promessas de Deus Para Quem Ora, mergulhamos em uma das verdades mais encorajadoras da fé cristã: a oração nunca é em vão. Longe de ser um tiro no escuro ou um grito no vazio, a oração é um ato de fé fundamentado na rocha sólida do caráter de Deus e de Suas promessas infalíveis.
De fato, a Bíblia está repleta de garantias divinas para aqueles que O buscam. Consequentemente, conhecer essas promessas transforma nossa vida de oração de uma prática de ansiedade para uma de confiante expectativa.
Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação, nós Te agradecemos porque a Tua Palavra é fiel e verdadeira. Muitas vezes, oramos com dúvida e incerteza, esquecidos das garantias que o Senhor nos deu. Pedimos, portanto, que o Teu Espírito Santo abra nossos olhos para a vastidão e a firmeza de Tuas promessas, para que nossa fé seja fortalecida e nossas orações se tornem mais ousadas e confiantes. Em nome de Jesus, amém.
I. Introdução: Orando Sobre a Rocha das Promessas
Primeiramente, é crucial entender que a oração não é sobre convencer um Deus relutante a agir. Pelo contrário, é sobre nos alinharmos com um Deus que já prometeu agir. As promessas de Deus são o fundamento legal sobre o qual baseamos nossas petições.
Quando oramos, não estamos esperando que Deus mude de ideia; estamos pedindo que Ele cumpra o que Ele mesmo já disse que faria. Em outras palavras, a oração baseada em promessas é a fé em ação.
Dessa forma, a base para uma oração confiante é o conhecimento do caráter e da Palavra de Deus. Quanto mais conhecemos Suas promessas, mais ousadamente podemos orar. Assim sendo, a oração deixa de ser uma loteria espiritual e se torna uma parceria com o Deus que se agrada em cumprir Sua Palavra na vida daqueles que O buscam de todo o coração.
Para reflexão: Suas orações são geralmente baseadas em seus desejos ou nas promessas de Deus? Como o conhecimento de uma promessa específica poderia mudar a forma como você ora por uma situação atual?
II. A Natureza das Promessas de Deus para a Oração
As promessas de Deus para quem ora são multifacetadas, cobrindo não apenas a resposta aos nossos pedidos, mas também a transformação de nosso relacionamento com Ele. De fato, algumas das garantias mais preciosas são relacionais.
A Promessa de Ser Ouvido
Antes de mais nada, a promessa mais fundamental é a de que Deus nos ouve. Jeremias 29:12 diz: “Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei”. Isso é extraordinário. O Criador do universo inclina Seus ouvidos para o clamor de Seus filhos. Portanto, nenhuma oração sincera é perdida ou ignorada. A primeira certeza que temos é a de uma audiência garantida com o Rei.
A Promessa da Presença de Deus
Além disso, Deus não promete apenas nos ouvir de longe; Ele promete se aproximar. Tiago 4:8a afirma: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós”. Frequentemente, o maior resultado da oração não é obter o que queremos, mas obter mais de Quem queremos: o próprio Deus. A intimidade com o Pai, portanto, é uma das mais doces promessas para quem ora.
A Promessa da Paz Divina
Finalmente, em meio à ansiedade, Deus promete paz. Filipenses 4:6-7 nos garante que, se apresentarmos nossas petições com ação de graças, a paz inexplicável de Deus guardará nossos corações e mentes. Isso significa que, mesmo antes da resposta chegar, uma paz sobrenatural pode nos sustentar. A paz, consequentemente, é uma resposta em si mesma.
III. As Promessas de Resposta e Provisão
Adicionalmente às promessas relacionais, a Bíblia está cheia de garantias de que Deus age e provê em resposta às nossas orações.
A Promessa de Receber, Encontrar e Abrir
A grande promessa de Mateus 7:7-8 é abrangente. “Pedir” se refere às nossas necessidades. “Buscar” se refere à nossa busca por direção e pela face de Deus. “Bater” se refere à nossa persistência em busca de oportunidades e na superação de obstáculos. Para cada uma dessas ações de fé, com efeito, há uma promessa de resposta divina: receber, encontrar e ter a porta aberta.
A Promessa de Sabedoria
Outra promessa incrivelmente clara está em Tiago 1:5: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto, e ser-lhe-á dada”. Esta é uma oração que Deus sempre tem prazer em responder. Buscar a sabedoria, a chave do sucesso, é um pedido garantido.
A Promessa de Força e Escape
Outrossim, para os que se sentem fracos, Isaías 40:31 promete que “os que esperam [uma forma de oração confiante] no Senhor renovarão as suas forças”. E, diante da tentação, 1 Coríntios 10:13 nos garante que Deus não nos deixará ser tentados além do que podemos suportar e sempre nos dará o escape. Orar é o meio de acessar essa força e encontrar esse escape.
IV. Condições e Contexto das Promessas
Por conseguinte, é crucial entender que as promessas de Deus não são fórmulas mágicas. Elas operam dentro do contexto de um relacionamento e, frequentemente, vêm acompanhadas de condições que alinham nosso coração ao de Deus.
A Condição de Pedir Conforme a Vontade de Deus
Em primeiro lugar, 1 João 5:14 nos dá a chave: “se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”. As promessas de Deus não são um cheque em branco para desejos egoístas. Saber como saber a vontade de Deus através de Sua Palavra é, portanto, fundamental.
A Condição de Pedir com Fé
Em segundo lugar, as promessas são acessadas pela fé. Tiago 1:6-7 adverte que aquele que duvida é como a onda do mar e não deve pensar que receberá coisa alguma do Senhor. A fé é a mão que recebe o que a graça de Deus oferece. Nossos versículos de fé devem ser a base de nossas orações.
V. Conclusão: Vivendo na Certeza das Promessas
Em resumo, vimos que a oração do crente não se baseia em esperanças vagas, mas em promessas concretas de um Deus fiel. Ele promete nos ouvir, se aproximar de nós e nos dar paz. Além disso, Ele promete responder ao que pedimos, buscamos e batemos, e nos dar sabedoria e força. Embora essas promessas operem no contexto de Sua vontade e exijam fé, elas são, todavia, garantias certas.
O desafio final, portanto, é transformar nosso conhecimento dessas promessas em combustível para a oração. Que possamos parar de orar com incerteza e começar a orar com a ousadia de quem se aproxima de um Pai que se deleita em cumprir Sua Palavra. A fé, afinal, é como a fé capacita a mover as montanhas, baseada nessas promessas, e nos enche de esperança, mesmo quando nos perguntamos por que Deus não responde nossas orações da maneira que esperamos. Ele nos dá os versículos de força que precisamos.
Desafio Prático:
Encontre na Bíblia uma promessa que fale diretamente a uma necessidade ou desejo do seu coração no momento. Escreva-a em um cartão. Durante esta semana, em vez de apenas pedir pela necessidade, ore especificamente essa promessa de volta para Deus, agradecendo-O por Sua fidelidade em cumpri-la.
Oração Final:
Pai Fiel, obrigado por não nos deixares orar no escuro, mas por nos teres dado as Tuas preciosas e grandíssimas promessas. Perdoa-nos por nossa incredulidade e por não nos apropriarmos das garantias que o Senhor nos deu. Aumenta nossa fé, aprofunda nosso conhecimento da Tua Palavra e ensina-nos a orar com a confiança de filhos que sabem que seu Pai sempre cumpre o que promete. Em nome de Jesus. Amém.
Teste de Aprendizagem
1. Qual é a promessa central de Mateus 7:7-8?
a) Que receberemos tudo o que desejarmos, sem condições.
b) Que Deus responde a quem pede, busca e bate.
c) Que a oração é um exercício mental.
d) Que apenas os apóstolos podiam orar dessa forma.
2. Segundo o estudo, qual é a promessa mais fundamental para quem ora?
a) A promessa de riquezas.
b) A promessa de uma vida sem problemas.
c) A promessa de ser ouvido por Deus.
d) A promessa de fama.
3. A promessa de Tiago 4:8 (“Chegai-vos a Deus…”) refere-se principalmente a:
a) Receber bens materiais.
b) Obter a presença e a intimidade de Deus.
c) Ir fisicamente para o templo.
d) Vencer uma discussão.
4. De acordo com Filipenses 4:6-7, qual é o resultado garantido da oração com ação de graças?
a) A solução imediata do problema.
b) A paz de Deus que guarda o coração e a mente.
c) A aprovação de outras pessoas.
d) Um sentimento de euforia.
5. Qual promessa específica Tiago 1:5 faz àqueles que pedem por sabedoria?
a) Que talvez a recebam um dia.
b) Que Deus a dará, mas com relutância.
c) Que Deus a dará liberalmente e sem repreensão.
d) Que a sabedoria só é dada aos mais velhos.
6. Qual é uma das condições cruciais para que as promessas de Deus se cumpram, segundo 1 João 5:14?
a) Orar por pelo menos uma hora.
b) Pedir conforme a vontade de Deus.
c) Estar em um lugar silencioso.
d) Repetir o pedido várias vezes.
7. O que o estudo afirma sobre a relação entre oração e as promessas de Deus?
a) Que a oração é uma tentativa de mudar a mente de Deus.
b) Que a oração é um ato de fé que se alinha com o que Deus já prometeu.
c) Que as promessas de Deus são automáticas e não precisam de oração.
d) Que a oração é uma loteria espiritual.
8. O que significa a promessa de “bater, e abrir-se-vos-á”?
a) Que devemos bater fisicamente nas portas da igreja.
b) Que Deus responde à nossa persistência em buscar oportunidades e superar obstáculos.
c) Que devemos ser agressivos em nossas orações.
d) Que todas as portas se abrirão instantaneamente.
9. A condição de pedir com fé, sem duvidar (Tiago 1:6-7), significa que:
a) Não podemos ter nenhuma pergunta ou incerteza.
b) Devemos confiar no caráter de Deus e em Sua capacidade de responder.
c) Devemos fingir que não temos dúvidas.
d) A fé não é realmente necessária para a oração.
10. Orar as promessas de Deus transforma nossa oração de:
a) Um dever para uma opção.
b) Uma súplica para uma ordem.
c) Uma prática de ansiedade para uma de confiante expectativa.
d) Um ato privado para um ato público.
11. A promessa de Isaías 40:31 (“os que esperam no Senhor…”) é sobre receber:
a) Paciência.
b) Riquezas.
c) Renovação de forças.
d) Sabedoria.
12. Qual atitude a oração baseada nas promessas de Deus deve gerar em nós?
a) Arrogância, pois sabemos o que Deus fará.
b) Passividade, pois não precisamos fazer mais nada.
c) Incerteza, pois as promessas são antigas.
d) Ousadia e confiança.