Estudo sobre a Mulher do Fluxo de Sangue

Estudo sobre a Mulher do Fluxo de Sangue

Estudo Bíblico: A Mulher do Fluxo de Sangue – Um Toque de Fé

“E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.”Marcos 5:34

Neste estudo, mergulhamos, primeiramente, em uma das histórias de milagres mais pessoais e comoventes dos Evangelhos (encontrada em Mateus 9, Marcos 5 e Lucas 8). De fato, esta história não é apenas sobre cura física; mas também sobre desespero, isolamento e, acima de tudo, o poder de uma fé que ousa agir. Assim sendo, a condição desta mulher a tornava ritualmente impura, ou seja, ela era uma pária social e religiosa.

Portanto, este estudo explora sua jornada de doze anos de sofrimento até o momento de libertação. Ela nos ensina, de fato, a diferença crucial entre estar *na multidão* e *tocar* em Jesus com fé. Consequentemente, sua história é um convite para trazermos nosso desespero e nossa fé audaciosa a Cristo. Veja aqui o que é fé segundo a Bíblia.

Pai Celestial, nós Te agradecemos, antes de mais nada, pela história desta mulher corajosa. De fato, reconhecemos que, muitas vezes, também nos sentimos impuros, desesperados e escondidos na multidão. Por isso, pedimos que o Teu Espírito Santo nos ensine, através deste estudo, o que significa ter o tipo de fé que ela demonstrou. Para que, enfim, possamos não apenas buscar, mas verdadeiramente tocar em Jesus. Em nome de Jesus, amém.

Sumário do Estudo:

  1. A Situação: Doze Anos de Desespero (Marcos 5:25-26)
  2. A Decisão: A Fé em Ação (Marcos 5:27-29)
  3. A Interrupção: “Quem Me Tocou?” (Marcos 5:30-32)
  4. A Restauração: Fé, Salvação e Paz (Marcos 5:33-34)
  5. Aplicação: A Diferença entre a Multidão e o Toque

I. A Situação: Doze Anos de Desespero (Marcos 5:25-26)

Primeiramente, o texto nos apresenta uma mulher em situação de absoluta desesperança. Ela sofria com uma hemorragia há doze anos. É importante notar que, além da dor física, sua condição tinha implicações devastadoras. De acordo com a lei levítica (Levítico 15), ela era considerada “impura”.

Consequentemente, tudo e todos em quem ela tocasse se tornariam impuros. Em outras palavras, ela vivia em isolamento total: sem família, sem amigos e sem permissão para adorar no templo. Além disso, o texto diz que ela “havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, não lhe aproveitando coisa alguma, antes indo a pior” (v. 26). Ela estava, portanto, doente, isolada, falida e sem esperança. Este era o contexto de seu sofrimento.

Para reflexão: Em qual área da sua vida você se sente como esta mulher, ou seja, gastando todos os seus recursos (força, dinheiro, emoções) sem ver melhora, antes indo “a pior”?

II. A Decisão: A Fé em Ação (Marcos 5:27-29)

Então, algo muda. O versículo 27 diz que ela, “tendo ouvido falar de Jesus”, veio por trás da multidão. De fato, a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17). Ao ouvir, ela formou um plano baseado em uma convicção singular: “Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei” (v. 28). Isto é fé em ação.

Contudo, para executar esse plano, ela precisou de uma coragem imensa. Ela teve que quebrar a lei, pois, ao entrar na multidão, ela estava, tecnicamente, tornando impuros todos que a esbarravam. Ela arriscou a humilhação pública e, talvez, até o apedrejamento, tudo por causa desta crença. Assim, ela se aproxima e toca o manto de Jesus. Imediatamente, “secou-se-lhe a fonte do seu sangue” (v. 29). Ela recebeu seu milagre.

III. A Interrupção: “Quem Me Tocou?” (Marcos 5:30-32)

Imediatamente, Jesus, “conhecendo em si mesmo a virtude [poder] que dele saíra”, para no meio do caminho. É crucial lembrar que Ele estava a caminho da casa de Jairo, um líder da sinagoga, para curar sua filha que estava morrendo. Ainda assim, Ele para.

Ele pergunta: “Quem me tocou?” (v. 30). Os discípulos, evidentemente, acharam a pergunta absurda: “Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?” (v. 31). Esta, contudo, é a lição central. Em contraste com a multidão que apenas “apertava” Jesus por curiosidade ou proximidade física, esta mulher O “tocou” com um propósito, com desespero e com . Jesus, portanto, sentiu a diferença. Ele estava buscando por ela com Seu olhar.

IV. A Restauração: Fé, Salvação e Paz (Marcos 5:33-34)

A mulher, então, “temendo e tremendo, sabendo o que lhe acontecera”, aproxima-se e “disse-lhe toda a verdade” (v. 33). Ela esperava, talvez, uma repreensão por tê-lo tornado impuro. Em vez disso, ela recebe uma restauração completa. Jesus faz três coisas incríveis:

  1. Ele lhe dá Identidade: Primeiramente, Ele a chama de “Filha”. Depois de doze anos sendo chamada de “impura”, Jesus a restaura à família de Deus.
  2. Ele lhe dá Salvação: Em seguida, Ele diz: “a tua fé te salvou”. Ele não diz “Meu poder te salvou”, mas credita a *fé* dela. A fé, portanto, foi o canal que acessou o poder de Jesus.
  3. Ele lhe dá Paz: Finalmente, Ele a despede: “vai em paz e sê curada deste teu mal”. Ele não apenas cura seu corpo, mas restaura sua alma e sua posição na sociedade. Esta é uma cura para a alma.

V. Aplicação: A Diferença entre a Multidão e o Toque

De fato, esta história é um desafio direto para nós. Muitas vezes, nós estamos na “multidão” ao redor de Jesus. Ou seja, nós vamos à igreja, lemos a Bíblia, cantamos as músicas. Nós “apertamos” Jesus com nossa religiosidade. Contudo, Jesus está perguntando: “Quem Me tocou?”

Portanto, o toque da fé é diferente. É específico, é desesperado e é intencional. Esta mulher não tinha um plano de oração longo; ela tinha um ponto de fé (“se eu apenas tocar…”). Em suma, Deus ainda hoje para por causa de um toque de fé. A pergunta para nós é: estamos apenas na multidão ou estamos desesperados o suficiente para realmente tocar Nele? Veja o que pregar sobre fé aqui.

Conclusão: O Propósito do Toque de Fé

Em resumo, a mulher do fluxo de sangue nos ensina que não há condição tão impura ou situação tão desesperadora que a fé não possa romper. De fato, ela nos mostra que Jesus não se ofende com nossa impureza; pelo contrário, Ele espera nosso toque de fé para liberar Seu poder de cura. Enfim, a história dela é um convite para pararmos de apenas “apertar” Jesus e começarmos a “tocá-lo” com uma fé desesperada e específica.

Desafio Prático:
Primeiramente, identifique o seu “fluxo de sangue” – aquela área em sua vida (seja um pecado, um medo, uma doença, um relacionamento) que tem drenado sua vida. Em seguida, formule sua “declaração de fé” (assim como ela fez: “Se eu apenas…”). Por exemplo: “Se eu apenas confessar isso…” ou “Se eu apenas orar por…” Finalmente, vá a Jesus em oração, não na multidão, mas com o toque intencional da fé. Encontre força nesta jornada.

Oração Final:
Senhor Jesus, obrigado pelo exemplo desta mulher. De fato, muitas vezes eu me contento em estar na multidão, perto de Ti, mas sem realmente Te tocar. Eu confesso meu “fluxo de sangue” (mencione-o). Portanto, eu venho a Ti agora, em fé, crendo que Tu tens o poder de me curar, me salvar e me dar paz. Assim, eu estendo minha fé e Te toco agora. Recebe minha mensagem de fé. Enfim, eu Te adoro. Amém.

Teste de Aprendizagem

1. Por quantos anos a mulher sofria com o fluxo de sangue?

a) Três anos.

b) Sete anos.

c) Doze anos.

d) Quarenta anos.

2. Qual era a consequência social e religiosa de sua condição?

a) Ela era considerada rica por causa dos médicos.

b) Ela era considerada “impura” e isolada da sociedade.

c) Ela era convidada a orar no templo.

d) Ela não podia se casar, mas podia ter amigos.

3. O que o texto diz sobre sua situação financeira e médica?

a) Ela estava melhorando com os médicos.

b) Ela economizou muito dinheiro.

c) Ela gastou tudo o que tinha e piorou.

d) Os médicos a curaram de graça.

4. Qual foi a declaração de fé que a mulher fez para si mesma?

a) “Se eu apenas gritar o nome dele, serei curada.”

b) “Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei.”

c) “Se Jairo orar por mim, serei curada.”

d) “Se Jesus me vir, serei curada.”

5. Por que a pergunta de Jesus “Quem Me tocou?” foi surpreendente para os discípulos?

a) Porque Jesus nunca falava com a multidão.

b) Porque ninguém havia tocado em Jesus.

c) Porque a multidão inteira O apertava.

d) Porque a mulher estava em silêncio.

6. O que o estudo identifica como a diferença entre “apertar” e “tocar” em Jesus?

a) Apertar é curiosidade; tocar é fé intencional.

b) Apertar é um toque físico; tocar é um toque espiritual.

c) Não há diferença.

d) Apertar é pecado; tocar é permitido.

7. O que Jesus sentiu sair Dele imediatamente após o toque?

a) Raiva.

b) Tristeza.

c) Virtude (Poder).

d) Fome.

8. Quando a mulher confessou, como Jesus a chamou?

a) “Impura”.

b) “Mulher de pouca fé”.

c) “Filha”.

d) “Samaritana”.

9. A quem ou a que Jesus deu o crédito pela cura da mulher?

a) Ao poder Dele.

b) À fé dela.

c) Aos médicos que tentaram.

d) A Jairo, por quem Ele estava a caminho.

10. Quais foram as três coisas que Jesus restaurou nela, segundo o estudo?

a) Dinheiro, Fama e Saúde.

b) Identidade (“Filha”), Salvação (“tua fé te salvou”) e Paz (“vai em paz”).

c) Amigos, Família e Roupas.

d) Tempo, Saúde e Oração.

11. Qual é o esboço de fé que esta história nos dá?

a) Que devemos sempre esperar passivamente.

b) Que o desespero nos leva a romper barreiras com fé intencional.

c) Que a religiosidade (estar na multidão) é o mesmo que fé.

d) Que Deus só cura problemas físicos.

12. Qual é o “Desafio Prático” sugerido no estudo?

a) Identificar seu “fluxo de sangue” e fazer uma declaração de fé específica.

b) Tocar nas roupas de um pastor.

c) Ler os três evangelhos onde a história aparece.

d) Encontrar e agradecer a um médico.

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