20 Histórias Bíblicas Infantis para Ler e se Emocionar: Uma Jornada de Fé e Aprendizado
Histórias bíblicas infantil curtas para ler são uma porta de entrada para um universo de ensinamentos valiosos e aventuras emocionantes. Através de narrativas simples e cativantes, as crianças podem aprender sobre coragem, fé, amor ao próximo e, acima de tudo, sobre o imenso amor de Deus.
Apresentamos 20 dessas histórias, recontadas de uma maneira que os pequenos possam compreender e guardar no coração. Desde a maravilhosa criação do mundo até os milagres de Jesus, cada conto é uma semente de esperança e sabedoria plantada na mente e no espírito das crianças.
Com toda a certeza, estas narrativas servem como uma base sólida para a formação de valores e princípios que os acompanharão por toda a vida.
1. A Criação do Mundo: O Início de Tudo
No princípio, antes de tudo existir, havia apenas escuridão e silêncio. Então, Deus, com todo o seu poder e amor, decidiu criar o mundo. Em primeiro lugar, Ele disse: “Haja luz!”, e a luz apareceu, separando o dia da noite.
Foi o primeiro dia. Em seguida, no segundo dia, Deus criou o céu, um imenso manto azul que nos cobre. Posteriormente, no terceiro dia, Ele juntou as águas em um só lugar, formando os mares, e fez aparecer a terra seca. Além disso, na terra, Deus plantou grama, árvores que dão frutos deliciosos e flores de todas as cores. O mundo estava se tornando um lugar lindo.
Logo depois, no quarto dia, Deus olhou para o céu e pensou que precisava de mais brilho. Assim, Ele criou o Sol para iluminar o dia e a Lua e as estrelas para brilharem à noite. No quinto dia, as águas se encheram de vida com peixes de todos os tamanhos e formas, e o céu se encheu com o canto dos pássaros que voavam felizes.
Finalmente, no sexto dia, Deus criou os animais que vivem na terra: os grandes elefantes, os leões corajosos, as girafas com seus pescoços compridos e todos os outros bichos. E, nesse mesmo dia, Deus fez a sua criação mais especial: o ser humano.
Ele criou o primeiro homem, Adão, e a primeira mulher, Eva, à sua imagem e semelhança, para que cuidassem de tudo o que Ele havia feito. Ao ver tudo pronto, Deus ficou muito feliz e, no sétimo dia, descansou.
2. Adão e Eva no Jardim do Éden: Um Paraíso Perdido
Deus preparou um lugar muito especial para Adão e Eva viverem, chamado Jardim do Éden. Era um lugar perfeito, com rios de água cristalina, árvores com os frutos mais saborosos e animais de todas as espécies que viviam em paz.
Adão e Eva podiam conversar com os animais e brincar com eles. Eles tinham tudo o que precisavam e, acima de tudo, tinham a amizade de Deus, que os visitava todas as tardes. Deus deu a eles uma única regra: podiam comer de todas as árvores do jardim, menos de uma, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Essa era uma história Bíblica infantil sobre obediência.
Contudo, um dia, uma serpente esperta e enganadora se aproximou de Eva. A serpente disse a Eva que, se ela comesse o fruto da árvore proibida, ela se tornaria tão sábia quanto Deus. Eva, infelizmente, acreditou na serpente. Primeiramente, ela pegou o fruto, comeu e depois deu um pedaço para Adão, que também comeu.
Imediatamente, eles perceberam que tinham desobedecido a Deus e sentiram vergonha. Quando Deus foi visitá-los, eles se esconderam. Deus, que sabe de todas as coisas, perguntou o que havia acontecido.
Adão e Eva confessaram seu erro. Por causa da desobediência, eles não podiam mais viver no Jardim do Éden e tiveram que sair daquele paraíso. Embora estivesse triste com a escolha deles, Deus continuou a amá-los e prometeu que um dia enviaria um Salvador.
3. A Arca de Noé: Uma Aventura de Fé e Salvação
Com o passar do tempo, as pessoas na Terra se tornaram muito más. Elas brigavam o tempo todo e não se lembravam de Deus. Isso deixou Deus muito triste. No entanto, havia um homem bom e justo chamado Noé.
Deus decidiu que iria limpar o mundo com uma grande chuva, um dilúvio, mas queria salvar Noé e sua família. Então, Deus falou com Noé e lhe deu uma missão muito importante: construir uma arca, um barco gigante de madeira. A arca deveria ser grande o suficiente para abrigar sua família e um casal de cada espécie de animal.
Noé obedeceu a Deus sem hesitar. Juntamente com seus filhos, Sem, Cam e Jafé, ele começou a construir a arca exatamente como Deus havia instruído. As pessoas ao redor zombavam dele, pois não acreditavam que uma chuva tão grande pudesse acontecer. Mesmo assim, Noé continuou seu trabalho com fé. Quando a arca ficou pronta, os animais, em pares, começaram a chegar, guiados por Deus. Havia leões, tigres, girafas, macacos, e até os pequeninos ratinhos.
Depois que todos estavam dentro da arca, Deus fechou a porta. Em seguida, a chuva começou a cair. Choveu por quarenta dias e quarenta noites, e as águas cobriram toda a Terra. Mas, dentro da arca, Noé, sua família e os animais estavam seguros.
Quando a chuva parou e as águas baixaram, a arca pousou em uma montanha. Noé soltou uma pomba que voltou com um ramo de oliveira, um sinal de que a terra estava seca. Deus, então, fez um arco-íris no céu como promessa de que nunca mais destruiria a Terra com um dilúvio.
4. A Torre de Babel: O Orgulho e a Confusão das Línguas
Depois do dilúvio, a família de Noé cresceu e se espalhou. Naquela época, todas as pessoas do mundo falavam a mesma língua. Por conseguinte, elas se entendiam perfeitamente.
Um dia, um grupo de pessoas chegou a uma planície chamada Sinar e decidiu construir uma cidade e uma torre muito, muito alta, que chegasse até o céu. Eles queriam se tornar famosos e mostrar a todos como eram poderosos. Eles disseram: “Vamos construir uma torre para que nosso nome seja famoso e para não nos espalharmos pela Terra”.
Deus, porém, viu o que eles estavam fazendo. Ele percebeu que o coração daquelas pessoas estava cheio de orgulho. Elas não estavam construindo a torre para a glória de Deus, mas para a sua própria glória. Além disso, elas estavam desobedecendo à ordem de Deus de se espalharem e povoarem a Terra. Então, para impedir aquele plano orgulhoso, Deus fez algo surpreendente. Ele confundiu a língua das pessoas.
De repente, ninguém mais conseguia entender o que o outro estava dizendo. Um pedia um tijolo e recebia madeira. Outro pedia água e recebia areia. A confusão foi tão grande que eles não conseguiram mais trabalhar juntos e tiveram que parar a construção da torre.
A cidade ficou conhecida como Babel, que significa “confusão”. A partir daquele dia, as pessoas se espalharam por toda a Terra, formando diferentes povos e nações, cada um com sua própria língua.
5. A História de Abraão: O Pai da Fé
Havia um homem chamado Abrão, que vivia com sua esposa, Sarai, em uma cidade chamada Ur. Deus escolheu Abrão para uma missão muito especial. Um dia, Deus lhe disse: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Eu farei de você uma grande nação, o abençoarei e o tornarei famoso”.
Embora Abrão não soubesse para onde estava indo, ele confiou em Deus e obedeceu. Esta é uma das mais importantes histórias da Bíblia infantil para contar sobre fé e obediência. Ele arrumou suas coisas, juntou sua família e seus rebanhos e partiu em uma longa jornada.
Deus prometeu a Abrão que ele teria tantos descendentes quanto as estrelas do céu. No entanto, havia um problema: Abrão e Sarai já eram bem velhinhos e não tinham filhos. Mesmo assim, Abrão continuou acreditando na promessa de Deus. Anos se passaram e, para fortalecer sua promessa, Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, que significa “pai de muitas nações”, e o de Sarai para Sara, que significa “princesa”.
E, quando Abraão tinha cem anos e Sara noventa, o milagre aconteceu: Sara ficou grávida e deu à luz um filho, a quem chamaram de Isaque. A alegria de Abraão e Sara foi imensa. Eles entenderam que, para Deus, nada é impossível. A história de Abraão nos ensina sobre a importância de confiar em Deus, mesmo quando as coisas parecem difíceis.
6. Isaque e Rebeca: Um Encontro Preparado por Deus
Quando Isaque, o filho de Abraão, cresceu e se tornou um homem, chegou a hora de ele se casar. Abraão, então, chamou seu servo mais fiel e lhe deu uma tarefa muito importante: encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, na terra de onde ele tinha vindo.
O servo fez uma longa viagem com dez camelos carregados de presentes. Ao chegar perto de um poço, na cidade de Naor, ele fez uma oração a Deus, pedindo um sinal. Ele pediu que a moça que lhe desse de beber e também oferecesse água para seus camelos fosse a escolhida por Deus para ser a esposa de Isaque.
Mal ele acabou de orar, uma bela jovem chamada Rebeca se aproximou do poço. O servo pediu um pouco de água, e Rebeca, com muita gentileza, não só lhe deu de beber, mas também disse: “Tirarei água também para os seus camelos, até que todos bebam”. O servo ficou maravilhado, pois aquele era exatamente o sinal que ele havia pedido a Deus.
Ele, então, deu a Rebeca presentes de ouro e perguntou sobre sua família. Ao descobrir que ela era parente de Abraão, ele agradeceu a Deus. Rebeca correu para casa e contou tudo à sua família. O servo foi recebido com alegria e explicou sua missão. A família de Rebeca entendeu que tudo aquilo era obra de Deus e concordou com o casamento.
Rebeca, corajosamente, aceitou ir com o servo para uma terra distante e se casar com um homem que nunca tinha visto. Quando Isaque viu Rebeca, ele a amou imediatamente, e eles se casaram e foram muito felizes. Esta história mostra como Deus cuida de todos os detalhes de nossas vidas.
7. Jacó e Esaú: A História de Dois Irmãos
Isaque e Rebeca tiveram dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó. Esaú nasceu primeiro, era ruivo e muito peludo. Ele gostava da vida ao ar livre e se tornou um caçador habilidoso. Jacó, por outro lado, era quieto e preferia ficar em casa. Isaque amava mais a Esaú, por causa da carne de caça que ele trazia. Rebeca, no entanto, amava mais a Jacó. Naquele tempo, o filho mais velho tinha direito a uma bênção especial do pai, chamada de primogenitura, que lhe dava uma posição de liderança na família.
Um dia, Esaú voltou da caça muito cansado e com fome. Ele viu que Jacó tinha preparado um ensopado de lentilhas muito cheiroso e pediu um pouco. Jacó, aproveitando a oportunidade, disse: “Eu lhe dou o ensopado se você me vender o seu direito de primogenitura”. Esaú, sem pensar nas consequências, concordou. Anos depois, quando Isaque estava velho e cego, ele quis dar a bênção a Esaú. Ele pediu que Esaú fosse caçar e preparasse sua comida favorita.
Rebeca, que ouviu a conversa, ajudou Jacó a enganar o pai. Ela preparou uma comida saborosa, vestiu Jacó com as roupas de Esaú e cobriu seus braços e pescoço com pele de cabrito para que ele parecesse peludo como o irmão. Isaque, enganado, deu a bênção a Jacó.
Quando Esaú voltou e descobriu o que havia acontecido, ficou furioso e quis se vingar. Jacó teve que fugir para longe. Essa história, cheia de erros e enganos, nos mostra que nossas escolhas têm consequências, mas também que Deus tem um plano maior, mesmo em meio às nossas falhas.
8. José no Egito: De Escravo a Governador
Jacó teve doze filhos, mas seu preferido era José. Para demonstrar seu amor, Jacó deu a José uma túnica colorida e muito bonita. Isso fez com que os irmãos de José sentissem muita inveja dele. A inveja aumentou ainda mais quando José começou a ter sonhos que mostravam que, um dia, ele seria mais importante que seus irmãos. Em um dos sonhos, os feixes de trigo de seus irmãos se curvavam diante do feixe dele. Em outro, o sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante dele.
Certo dia, os irmãos de José, consumidos pela inveja, o venderam como escravo para mercadores que iam para o Egito. Para esconder o que fizeram, eles sujaram a túnica de José com sangue de um cabrito e disseram ao pai que um animal selvagem o havia matado. Jacó ficou inconsolável.
No Egito, José foi comprado por Potifar, um oficial do Faraó. José era um servo bom e trabalhador, e Deus estava com ele. Contudo, a esposa de Potifar mentiu sobre José, e ele foi jogado na prisão injustamente. Mesmo na prisão, José continuou fiel a Deus. Lá, ele interpretou os sonhos de dois prisioneiros: o padeiro e o copeiro do Faraó. Tudo aconteceu como José havia dito. Anos depois, o próprio Faraó teve sonhos que ninguém conseguia interpretar.
O copeiro, então, se lembrou de José. José foi chamado à presença do Faraó e, com a ajuda de Deus, interpretou os sonhos: haveria sete anos de muita fartura, seguidos por sete anos de grande fome. Impressionado com a sabedoria de José, o Faraó o nomeou governador de todo o Egito.
Durante os anos de fome, os irmãos de José foram ao Egito em busca de comida e, sem reconhecê-lo, curvaram-se diante dele. José os perdoou e salvou sua família da fome, mostrando que Deus pode transformar o mal em bem. É uma das mais belas histórias bíblicas infantil para ler.
9. Moisés e a Travessia do Mar Vermelho: Um Milagre Inesquecível
Muitos anos depois de José, o povo de Israel, os descendentes de Jacó, se tornou muito numeroso no Egito. O Faraó da época, com medo de que eles se tornassem mais fortes que os egípcios, os transformou em escravos e os tratava com muita crueldade. Para piorar, ele ordenou que todos os bebês meninos dos israelitas fossem jogados no rio Nilo. Uma mãe israelita, para salvar seu filho, o colocou em um cesto e o deixou à beira do rio. A filha do Faraó encontrou o cesto e, com pena do bebê, decidiu criá-lo como seu próprio filho. Ela o chamou de Moisés.
Moisés cresceu no palácio, mas sabia que era israelita. Um dia, ele viu um egípcio maltratando um escravo israelita e, para defendê-lo, acabou matando o egípcio. Com medo, Moisés fugiu para o deserto. Lá, Deus falou com ele através de uma sarça que pegava fogo mas não se consumia.
Deus disse a Moisés que ele deveria voltar ao Egito e libertar o povo de Israel da escravidão. Moisés, com a ajuda de seu irmão Arão, foi até o Faraó e pediu que ele deixasse o povo ir. O Faraó se recusou. Então, Deus enviou dez pragas terríveis sobre o Egito. Só depois da última praga, o Faraó cedeu.
Mas, assim que os israelitas partiram, o Faraó se arrependeu e foi atrás deles com seu exército. Os israelitas se viram encurralados entre o exército egípcio e o Mar Vermelho. Foi então que Deus operou um grande milagre. Ele disse a Moisés para estender seu cajado sobre o mar.
As águas se abriram, formando um caminho seco no meio do mar. O povo de Israel atravessou em segurança. Quando os egípcios tentaram segui-los, as águas se fecharam, e todo o exército do Faraó foi destruído. Este evento mostrou o poder e o cuidado de Deus por seu povo.
10. A Força de Sansão: Um Dom que Vinha de Deus
Na época em que os juízes governavam Israel, havia um homem chamado Sansão. Antes mesmo de ele nascer, um anjo apareceu para sua mãe e disse que ela teria um filho que seria muito especial. Ele seria um nazireu, consagrado a Deus desde o nascimento. Como sinal dessa consagração, seu cabelo nunca deveria ser cortado, e ele não poderia beber vinho. O anjo também disse que Sansão começaria a livrar Israel do domínio dos filisteus, um povo inimigo. Sansão cresceu e se tornou um homem incrivelmente forte. Sua força, no entanto, não vinha de seus músculos, mas do Espírito de Deus que estava sobre ele.
Sansão realizou feitos incríveis. Certa vez, ele rasgou um leão ao meio com as próprias mãos. Em outra ocasião, ele lutou e venceu mil filisteus usando apenas a queixada de um jumento. Os filisteus tinham muito medo de Sansão e queriam descobrir o segredo de sua força.
Eles pediram a ajuda de uma mulher chamada Dalila. Sansão se apaixonou por ela, e os líderes dos filisteus prometeram a Dalila muito dinheiro se ela descobrisse o segredo da força de Sansão. Depois de muita insistência, Sansão, infelizmente, contou a Dalila que sua força estava em seus cabelos. Enquanto ele dormia, Dalila chamou os filisteus, que cortaram seus cabelos. Imediatamente, a força de Sansão se foi.
Ele foi capturado, teve seus olhos furados e foi levado para trabalhar como um escravo. Em uma grande festa dos filisteus, eles o levaram para que todos zombassem dele. Sansão, então, fez uma última oração a Deus, pedindo que sua força voltasse só mais uma vez. Ele se apoiou nas colunas principais do templo e, com um grande esforço, as derrubou.
O templo desabou, matando Sansão e todos os filisteus que estavam ali. A história de Sansão nos ensina que nossa verdadeira força vem de Deus e que devemos ser fiéis aos nossos compromissos com Ele.
11. Davi e o Gigante Golias: A Coragem que Vem da Fé
A história de Davi e Golias é uma das mais conhecidas e inspiradoras da Bíblia. O exército de Israel estava em guerra contra os filisteus. No exército dos filisteus, havia um guerreiro gigante chamado Golias. Ele tinha quase três metros de altura, usava uma armadura pesada e carregava uma lança enorme. Todos os dias, Golias desafiava os soldados de Israel a lutarem com ele, mas ninguém tinha coragem de enfrentá-lo. Todos os soldados israelitas, incluindo o rei Saul, estavam com muito medo.
Enquanto isso, um jovem pastor chamado Davi foi levar comida para seus irmãos mais velhos, que eram soldados no acampamento de Israel. Ao chegar lá, Davi ouviu os desafios de Golias e viu o medo dos soldados. Davi, que confiava muito em Deus, não se intimidou. Ele disse ao rei Saul que iria lutar contra o gigante.
Saul tentou dissuadi-lo, mas Davi insistiu, dizendo que Deus, que o havia livrado das garras do leão e do urso para proteger suas ovelhas, também o livraria de Golias. Davi não quis usar a armadura do rei. Em vez disso, ele pegou seu cajado, cinco pedras lisas de um riacho e sua funda (um tipo de estilingue).
Golias, ao ver o jovem Davi se aproximando, zombou dele. Davi, porém, respondeu com coragem: “Você vem contra mim com espada, com lança e com escudo; eu, porém, vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos”. Davi colocou uma pedra em sua funda, girou-a e a atirou com toda a força. A pedra atingiu a testa de Golias, que caiu no chão, derrotado. Davi mostrou a todos que a verdadeira força não está no tamanho ou nas armas, mas na fé em Deus.
12. A Sabedoria do Rei Salomão: Um Coração para Governar
Após a morte do rei Davi, seu filho Salomão se tornou o novo rei de Israel. Salomão amava a Deus e queria governar seu povo com justiça. Certa noite, Deus apareceu a Salomão em um sonho e lhe disse: “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei”. Salomão poderia ter pedido riquezas, vida longa ou a derrota de seus inimigos. No entanto, ele fez um pedido diferente. Ele disse a Deus: “Dá-me, pois, sabedoria e conhecimento, para que eu possa liderar esta nação, pois quem pode governar este teu grande povo?”.
Deus ficou muito feliz com o pedido de Salomão. Como ele não havia pedido coisas egoístas, Deus não só lhe deu um coração sábio e inteligente, como ninguém antes ou depois dele, mas também lhe deu riquezas e honra.
A sabedoria de Salomão se tornou famosa em todo o mundo. Um exemplo famoso de sua sabedoria foi o caso de duas mulheres que foram até ele disputando um bebê. Ambas diziam ser a mãe da criança. Para descobrir a verdade, Salomão ordenou que o bebê fosse cortado ao meio e que cada mulher recebesse uma metade.
A verdadeira mãe, desesperada, gritou: “Não, meu senhor! Dê o menino a ela, mas não o mate!”. A outra mulher, no entanto, disse: “Não será nem meu nem seu. Cortem-no ao meio!”. Salomão, então, soube imediatamente quem era a verdadeira mãe e ordenou que o bebê fosse entregue a ela.
Todos em Israel ouviram falar desse julgamento e reconheceram que a sabedoria de Deus estava com Salomão. Ele construiu um magnífico templo para Deus em Jerusalém e seu reinado foi um tempo de paz e prosperidade.
13. Jonas e o Grande Peixe: Uma Lição sobre Obediência e Perdão
Jonas era um profeta de Deus. Um dia, Deus lhe deu uma ordem: “Vá à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. Nínive era a capital da Assíria, um povo inimigo de Israel. Por isso, Jonas não quis ir. Em vez de obedecer a Deus, ele decidiu fugir. Ele foi até o porto de Jope, encontrou um navio que ia para Társis, uma cidade na direção oposta de Nínive, pagou a passagem e embarcou, pensando que poderia se esconder de Deus.
Mas ninguém pode fugir de Deus. Enquanto o navio estava em alto mar, Deus enviou uma tempestade violenta. As ondas eram tão fortes que o navio parecia que ia se partir ao meio. Os marinheiros, apavorados, começaram a rezar para seus deuses e a jogar a carga ao mar para aliviar o peso do navio. Jonas, enquanto isso, dormia profundamente no porão.
O capitão o acordou e lhe pediu que orasse ao seu Deus. Os marinheiros tiraram a sorte para descobrir quem era o culpado por aquela calamidade, e a sorte caiu sobre Jonas. Ele confessou que estava fugindo do Deus verdadeiro, o criador do céu e da terra. Para que o mar se acalmasse, Jonas disse aos marinheiros que o jogassem ao mar.
Assim que o fizeram, a tempestade parou. Mas Deus não deixou Jonas morrer. Ele enviou um grande peixe para engolir Jonas. Dentro da barriga do peixe, Jonas orou a Deus, se arrependeu de sua desobediência e prometeu cumprir o que havia prometido. Depois de três dias e três noites, o peixe vomitou Jonas em terra firme.
Desta vez, Jonas obedeceu a Deus, foi a Nínive e pregou a mensagem de arrependimento. O povo de Nínive, desde o rei até o mais simples cidadão, acreditou na mensagem, se arrependeu de seus pecados, e Deus, em sua grande misericórdia, perdoou a cidade.
14. Daniel na Cova dos Leões: Fidelidade Inabalável
Daniel foi um jovem hebreu levado para a Babilônia. Mesmo longe de sua casa, ele permaneceu fiel a Deus em tudo o que fazia. Daniel era muito sábio e competente, e o rei Dario gostava muito dele e planejava colocá-lo como o administrador mais importante de todo o reino. Isso causou muita inveja em outros oficiais do rei. Eles procuraram algum erro na vida de Daniel para acusá-lo, mas não encontraram nada. Então, eles tramaram um plano para pegá-lo por causa de sua fé.
Os oficiais foram até o rei Dario e o convenceram a assinar um decreto que proibia qualquer pessoa de orar a qualquer deus ou homem, exceto ao rei, durante trinta dias. Quem desobedecesse seria jogado na cova dos leões. Mesmo sabendo do decreto, Daniel continuou a orar a Deus três vezes por dia, com as janelas de seu quarto abertas na direção de Jerusalém, como sempre fazia. Os inimigos de Daniel o viram orando e foram correndo contar ao rei.
O rei Dario ficou muito triste, pois gostava de Daniel, mas não podia voltar atrás em sua própria lei. Com o coração pesado, ele ordenou que Daniel fosse jogado na cova dos leões. Antes, porém, ele disse a Daniel: “Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o salve!”. Uma pedra foi colocada na entrada da cova. Naquela noite, o rei não conseguiu dormir de preocupação. Assim que o dia amanheceu, ele correu para a cova e chamou por Daniel.
Para sua surpresa e alegria, Daniel respondeu: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo, que fechou a boca dos leões. Eles não me fizeram mal algum”. O rei ficou muito feliz e mandou tirar Daniel da cova. Ele não tinha nenhum arranhão.
Então, o rei Dario escreveu um novo decreto, ordenando que em todo o seu reino as pessoas temessem e respeitassem o Deus de Daniel, o Deus vivo que salva e realiza maravilhas. Esta é uma das mais inspiradoras histórias bíblicas infantil curtas para ler.
15. O Nascimento de Jesus: A Maior História de Amor
Há muito, muito tempo, em uma cidadezinha chamada Nazaré, vivia uma jovem boa e humilde chamada Maria. Ela estava noiva de um carpinteiro chamado José. Um dia, o anjo Gabriel apareceu para Maria e lhe deu uma notícia incrível: ela teria um filho, e esse filho seria o Filho de Deus. Seu nome seria Jesus, e ele seria o Salvador do mundo. Maria, embora surpresa, aceitou a vontade de Deus com um coração humilde.
Naquela época, o imperador romano ordenou que todos fossem se registrar na cidade de sua família. José, que era da família do rei Davi, teve que viajar com Maria de Nazaré até Belém. A viagem foi longa e cansativa, e quando eles chegaram a Belém, não havia mais lugar para eles nas hospedarias.
O único lugar que encontraram foi um estábulo, um lugar simples onde os animais dormiam. E foi ali, naquele lugar humilde, que Jesus nasceu. Maria o enrolou em panos e o deitou em uma manjedoura, um cocho onde os animais comiam. Naquela mesma noite, nos campos perto de Belém, alguns pastores cuidavam de suas ovelhas. De repente, um anjo apareceu, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles.
O anjo lhes disse para não terem medo, pois trazia uma boa notícia de grande alegria: o Salvador, Cristo, o Senhor, havia nascido em Belém. Longe dali, no Oriente, alguns homens sábios, os Reis Magos, viram uma estrela especial no céu. Eles sabiam que era o sinal do nascimento de um novo rei.
Eles seguiram a estrela até Belém e, ao encontrarem o menino Jesus, o adoraram e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. O nascimento de Jesus foi simples, mas foi o maior presente de Deus para a humanidade.
16. A Parábola do Bom Samaritano: O Verdadeiro Significado de Amar o Próximo
Certo dia, um homem que era especialista na lei perguntou a Jesus: “Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?”. Jesus lhe perguntou o que estava escrito na lei. O homem respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento; e ame o seu próximo como a si mesmo”. Jesus disse que a resposta estava correta. Mas o homem, querendo se justificar, perguntou: “E quem é o meu próximo?”. Para responder a essa pergunta, Jesus contou uma história, uma parábola.
Jesus disse que um homem judeu estava viajando de Jerusalém para Jericó. No caminho, ele foi atacado por ladrões, que roubaram tudo o que ele tinha, o espancaram e o deixaram quase morto à beira da estrada. Por acaso, um sacerdote judeu passou por ali. Ao ver o homem ferido, ele desviou e passou pelo outro lado da estrada. Pouco tempo depois, um levita, que também era um líder religioso judeu, passou pelo mesmo lugar.
Ele também viu o homem, mas seguiu seu caminho. Finalmente, um samaritano, que era de um povo que os judeus não gostavam, passou por ali. Quando ele viu o homem ferido, sentiu muita pena dele. Ele se aproximou, limpou suas feridas com óleo e vinho e as enfaixou. Depois, colocou o homem em seu próprio animal e o levou para uma hospedaria, onde cuidou dele.
No dia seguinte, o samaritano deu dinheiro ao dono da hospedaria e disse: “Cuide dele. Se você gastar mais do que isto, eu lhe pagarei quando voltar”. Ao terminar a história, Jesus perguntou ao especialista na lei: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos ladrões?”. O homem respondeu: “Aquele que teve misericórdia dele”. Então, Jesus lhe disse: “Vá e faça o mesmo”. Esta parábola nos ensina que nosso próximo é qualquer pessoa que precise de nossa ajuda, não importando quem ela seja.
17. A Parábola do Filho Pródigo: O Amor que Acolhe de Volta
Jesus também contou outra parábola para ensinar sobre o amor e o perdão de Deus. Ele disse que um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: “Pai, quero a minha parte da herança”.
O pai, com tristeza, dividiu seus bens entre os dois filhos. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou tudo o que tinha e foi para uma terra distante. Lá, ele gastou todo o seu dinheiro em uma vida de prazeres e diversão.
Depois que ele perdeu tudo, uma grande fome atingiu aquela terra, e ele começou a passar necessidade. Ele procurou um emprego e foi trabalhar cuidando de porcos. A fome era tanta que ele desejava comer a comida dos porcos. Foi então que ele caiu em si e pensou: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Vou me levantar e voltar para meu pai, e direi a ele: Pai, pequei contra o céu e contra ti.
Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados”. E assim ele fez. Levantou-se e foi para seu pai. Mas, quando ele ainda estava longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu ao seu encontro, o abraçou e o beijou. O filho começou a dizer seu discurso ensaiado, mas o pai não o deixou terminar. Ele disse aos seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e sandálias em seus pés.
Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado”. E começaram a festejar. Esta parábola nos mostra o imenso amor de Deus, que está sempre pronto para nos perdoar e nos receber de volta quando nos arrependemos.
18. A Multiplicação dos Pães e Peixes: O Milagre da Partilha
Um dia, Jesus estava ensinando uma grande multidão em um lugar deserto. Já era tarde, e as pessoas estavam com fome. Os discípulos de Jesus vieram até ele e disseram: “Este é um lugar deserto, e já está ficando tarde. Mande a multidão embora, para que possam ir aos povoados e comprar algo para comer”. Mas Jesus lhes respondeu: “Deem-lhes vocês mesmos de comer”. Os discípulos ficaram confusos, pois tinham muito pouco dinheiro para comprar pão para tanta gente. Havia ali cerca de cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.
Então, André, um dos discípulos, disse a Jesus: “Há aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?”. Jesus, então, pediu que os discípulos fizessem a multidão se sentar na grama. Ele pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu, deu graças a Deus e os partiu.
Em seguida, deu os pães e os peixes aos discípulos para que os distribuíssem ao povo. E o milagre aconteceu. Todos comeram e ficaram satisfeitos. Depois que todos comeram, Jesus disse aos seus discípulos para recolherem os pedaços que sobraram, para que nada se perdesse. Eles encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram. Este milagre mostra o poder de Jesus, mas também nos ensina uma lição importante sobre a partilha.
O pouco que o menino ofereceu, nas mãos de Jesus, se tornou mais do que suficiente para alimentar uma multidão. Da mesma forma, quando oferecemos o pouco que temos com um coração generoso, Deus pode multiplicar e fazer grandes coisas.
19. A Crucificação de Jesus: O Sacrifício por Amor
Depois de ensinar e fazer tantos milagres, Jesus foi traído por um de seus discípulos, Judas. Ele foi preso e levado para ser julgado pelos líderes religiosos e pelo governador romano, Pôncio Pilatos. Mesmo sendo inocente, Jesus foi acusado de muitas coisas falsas. Pilatos não encontrou nenhum crime em Jesus, mas, para agradar a multidão, que gritava “Crucifica-o!”, ele o condenou à morte na cruz. Os soldados romanos zombaram de Jesus, colocaram nele uma coroa de espinhos e o fizeram carregar sua própria cruz até um lugar chamado Calvário.
Na cruz, Jesus foi pregado ao lado de dois ladrões. Mesmo em meio a tanto sofrimento, Ele não demonstrou ódio ou raiva. Pelo contrário, Ele orou a Deus, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”. Enquanto Jesus estava na cruz, o céu escureceu, e a terra tremeu. Depois de algumas horas, Jesus clamou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
E, dizendo isso, morreu. A morte de Jesus na cruz não foi uma derrota, mas um grande sacrifício de amor. Ele, que nunca pecou, morreu para pagar o preço pelos nossos pecados, para que pudéssemos ser perdoados e ter um relacionamento com Deus novamente. Histórias da Bíblia infantil para contar como esta são fundamentais para entendermos o plano de salvação.
20. A Ressurreição de Jesus: A Vitória sobre a Morte
Depois da morte de Jesus, seu corpo foi colocado em um túmulo, e uma grande pedra foi rolada para fechar a entrada. Os discípulos de Jesus estavam muito tristes e com medo. Eles pensaram que tudo estava acabado. No entanto, no terceiro dia após sua morte, no domingo de manhã bem cedo, algumas mulheres, amigas de Jesus, foram ao túmulo para ungir seu corpo com perfumes. Quando chegaram lá, tiveram uma grande surpresa: a pedra havia sido removida, e o túmulo estava vazio!
De repente, dois anjos com roupas brilhantes apareceram e lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui; ressuscitou!”. As mulheres, cheias de alegria e espanto, correram para contar a notícia aos discípulos. Mais tarde, naquele mesmo dia, Jesus apareceu a seus discípulos.
Ele lhes mostrou suas mãos e seus pés, que ainda tinham as marcas dos pregos, para que eles acreditassem que era realmente Ele. A ressurreição de Jesus é a maior prova de que Ele é o Filho de Deus e que tem poder sobre a morte. É a maior vitória e a base da fé cristã.
Porque Ele vive, nós também podemos ter a esperança da vida eterna. A ressurreição de Jesus enche nossos corações de alegria e nos dá a certeza de que o amor de Deus vence tudo.