O que a Bíblia diz sobre Dízimo no Novo Testamento

O que a Bíblia diz sobre Dízimo no Novo Testamento

O que a Bíblia diz sobre dízimo no Novo Testamento: A Luz

O que a Bíblia diz sobre dízimo no Novo Testamento: A Luz sobre este tema revela uma transição profunda da rigidez da Lei para a liberdade transformadora da Graça. Primeiramente, para muitos cristãos sinceros, a questão financeira gera dúvidas genuínas.

Afinal, devemos seguir o padrão de Moisés ou abraçar uma nova forma de generosidade? Ao analisarmos o dízimo no Novo Testamento, descobrimos que Deus não busca apenas o cumprimento de uma regra matemática, mas deseja capturar inteiramente o coração do adorador. Portanto, a discussão deixa de ser apenas sobre percentuais e passa a ser sobre senhorio, fé e amor ao Reino.

Historicamente, o dízimo no Antigo Testamento sustentava o sistema levítico e o templo. Contudo, com a vinda de Cristo, o sacerdócio mudou e o templo passou a ser o corpo dos fiéis. Muitos buscam uma explicação completa para entender se essa mudança anula a prática da contribuição.

A resposta bíblica é que a Graça não diminui o padrão de Deus; pelo contrário, ela o eleva. Se sob a lei a entrega era obrigatória, sob a graça ela se torna voluntária, alegre e, frequentemente, sacrificial.

7 Versículos Sobre Oferta Para Ler Antes da Pregação

O Ensino de Jesus: A Justiça Acima do Rito

Muitas pessoas questionam se Jesus aboliu o dízimo. Ao estudarmos atentamente o que Jesus falou sobre dízimos e ofertas, notamos que Ele validou a prática, mas reordenou as prioridades. O Mestre nunca condenou a generosidade; ele condenou a hipocrisia. Em Mateus 23:23, ele profere palavras duras contra os fariseus, não porque dizimavam, mas porque usavam o dízimo como uma cortina de fumaça para esconder a falta de justiça, misericórdia e fé. Consequentemente, Jesus estabelece que a contribuição financeira deve ser o reflexo externo de uma piedade interna verdadeira.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” (Mateus 23:23)

Além disso, Jesus nos ensina sobre a proporção do sacrifício. A famosa passagem da oferta da viúva pobre demonstra que Deus usa uma calculadora diferente da nossa. Enquanto os ricos davam do que sobrava, ela deu do que lhe faltava. Isso indica que o valor monetário é secundário para Deus; o que realmente importa é o quanto aquela oferta representa de confiança e dependência dEle. Portanto, o Novo Testamento nos convida a uma generosidade que custa, que envolve fé e que coloca Deus como a fonte primária de sustento.

A Teologia Paulina: O Coração Alegre

O apóstolo Paulo é o grande arquiteto da teologia da generosidade na igreja primitiva. Ao examinarmos o que Paulo diz sobre dízimos e ofertas, percebemos que ele raramente usa a terminologia legalista do Antigo Testamento. Em vez disso, ele fala sobre “coletas”, “graça de contribuir” e “semeadura”. Em suas cartas aos Coríntios,

Paulo estabelece que a contribuição não deve ser feita com tristeza ou por necessidade (obrigação forçada), pois Deus ama a quem dá com alegria. Isso muda totalmente a dinâmica: deixamos de dar para evitar uma maldição e passamos a dar para participar de uma bênção.

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Essa instrução paulina introduz o conceito de planejamento financeiro espiritual. O cristão deve “propor em seu coração”, ou seja, deve haver uma decisão racional, pensada e orquestrada pelo Espírito Santo sobre quanto contribuir. Isso elimina a oferta impulsiva e emocional, substituindo-a pela fidelidade constante.

Ademais, Paulo instrui em 1 Coríntios 16:2 que as ofertas devem ser separadas no primeiro dia da semana (domingo), conforme a prosperidade de cada um. Isso reforça o princípio da proporcionalidade: quem ganha mais, contribui com mais, para que haja igualdade e suprimento no corpo de Cristo.

O que a Bíblia diz sobre o Dízimo? Uma Explicação Completa

O Destino dos Recursos na Nova Aliança

Uma dúvida comum reside sobre onde aplicar esses recursos. A leitura de versículos sobre dízimos e ofertas no Novo Testamento nos mostra três destinos principais. Primeiramente, o sustento daqueles que se dedicam à pregação e ao ensino. Paulo é claro ao dizer que “digno é o trabalhador do seu salário” (1 Timóteo 5:18). Assim, manter a liderança da igreja e a estrutura ministerial é uma responsabilidade bíblica da comunidade.

“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o operário do seu salário.” (1 Timóteo 5:18)

Em segundo lugar, há uma ênfase massiva no cuidado com os pobres. A igreja de Jerusalém e as igrejas gentílicas tinham um fluxo constante de recursos destinados às viúvas, aos órfãos e aos necessitados. Tiago chega a dizer que a verdadeira religião é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações. Por fim, o terceiro destino é a expansão missionária.

As ofertas dos filipenses sustentaram Paulo em suas viagens, permitindo que o Evangelho chegasse a novas fronteiras. Portanto, o dinheiro na igreja deve cumprir sua função social e evangelística.

Princípios Práticos de Generosidade

Para aplicar esses conceitos, é vital que o cristão moderno desenvolva uma consciência de mordomia. Tudo o que temos pertence a Deus; somos apenas administradores. Quando compreendemos isso através de um estudo bíblico sobre gratidão, a avareza perde sua força. O dízimo, nesse contexto, serve como um antídoto contra o materialismo, lembrando-nos regularmente de que não somos donos de nossa renda.

No momento do culto, quando o pastor ou dirigente traz uma palavra de oferta com explicação, o objetivo deve ser despertar a fé, e não a culpa. A igreja deve ser um lugar onde se ensina que a generosidade abre portas espirituais, não como uma barganha mágica, mas como um princípio de semeadura e colheita. Quem semeia pouco, pouco ceifará; quem semeia em abundância, em abundância ceifará. Abaixo, destacamos os pilares fundamentais dessa prática:

  • Voluntariedade: A oferta nasce de um coração livre e grato.
  • Proporcionalidade: Contribuímos conforme Deus nos prosperou.
  • Regularidade: A constância demonstra fidelidade e compromisso.
  • Intencionalidade: Decidimos com sabedoria onde investir no Reino.
  • Adoração: O dinheiro é entregue como um ato de louvor a Deus.

Hebreus 7 fala sobre dízimo?

Dízimo: Um Piso, Não um Teto

Muitos teólogos argumentam que o dízimo (10%) deve ser visto como o “piso” da generosidade cristã, e não o “teto”. Se sob a Lei, que era a sombra das coisas futuras, o povo entregava dez por cento, quanto mais nós, que vivemos na realidade da Graça e temos o Espírito Santo, deveríamos ser generosos? A liberdade cristã não deve ser usada para dar menos, mas como uma oportunidade para dar mais, impulsionados por versículos sobre fé que nos encorajam a crer na provisão sobrenatural.

Essa visão remove o legalismo (dar para cumprir tabela) e insere o dinamismo do Espírito. Haverá momentos em que Deus pedirá muito mais do que 10% para acudir uma necessidade específica ou apoiar um projeto missionário. O cristão atento à voz de Deus estará pronto para responder, pois seu coração não está preso às riquezas deste mundo.

Conclusão: O Reflexo do Amor Divino

Em suma, o que a Bíblia diz sobre dízimo no Novo Testamento: A Luz aponta para uma entrega integral. Deus não quer apenas o seu dinheiro; Ele quer você. A maneira como lidamos com nossas finanças é um termômetro preciso da nossa vida espiritual. Antes de ofertar, é essencial saber como orar e consagrar os recursos, pedindo sabedoria para administrar o que resta e alegria para entregar o que foi separado.

Finalmente, que toda a nossa generosidade seja motivada pelos versículos sobre amor. Foi o amor que levou Cristo à cruz, entregando tudo por nós. Da mesma forma, é o amor que deve nos levar a abrir as mãos e abençoar vidas, confiando que o Deus que supre a semente ao semeador também multiplicará a nossa sementeira e aumentará os frutos da nossa justiça.

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