O que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas? (Novo Testamento)

O que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas? (Novo Testamento)

O que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas? (Novo Testamento) e a Graça de Contribuir

O que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas? (Novo Testamento) é um tema que gera muitas dúvidas, mas a resposta está centrada na atitude do coração e não apenas em regras matemáticas. Ao iniciarmos este estudo, é fundamental compreender que, diferentemente da Lei Mosaica, o Novo Testamento nos convida a uma relação de amor e gratidão para com Deus. Assim, a contribuição financeira deixa de ser um imposto religioso e passa a ser uma resposta voluntária de adoração.Muitas pessoas, ao lerem as Escrituras, ficam confusas sobre a validade do dízimo nos dias de hoje. No entanto, ao analisarmos o dízimo no Novo Testamento, percebemos que Jesus e os apóstolos elevaram o padrão. Ou seja, eles não focaram na porcentagem obrigatória, mas sim na generosidade sacrificial. Portanto, a seguir, vamos explorar detalhadamente o que as Escrituras ensinam sobre este assunto vital para a saúde espiritual da igreja.

A transição da Lei para a Graça na contribuição financeira

Primeiramente, é necessário entender o contexto histórico. No Antigo Testamento, o dízimo era uma exigência legal para sustentar a tribo de Levi e o templo. Contudo, com a vinda de Cristo, vivemos sob a Graça. Isso não significa que devemos contribuir menos; pelo contrário, a Graça nos impulsiona a dar mais, pois entendemos o preço que foi pago por nossa salvação. Por conseguinte, a liberdade cristã não é uma desculpa para a avareza, mas uma oportunidade para demonstrar desprendimento material.

Além disso, a igreja primitiva vivia um modelo de comunidade onde ninguém passava necessidade. Eles não davam apenas os dez por cento; muitas vezes, davam tudo o que tinham. Dessa forma, o princípio que rege o Novo Testamento é o da mordomia integral: tudo o que temos pertence a Deus, e nós somos apenas administradores. Então, a pergunta muda de “quanto sou obrigado a dar?” para “quanto posso dar por amor?”.

O que Jesus ensinou sobre a prática do dízimo?

É interessante notar que o que Jesus falou sobre dízimos e ofertas foi breve, mas profundo. Em Mateus 23:23, Ele repreende os fariseus não por dizimarem, mas por negligenciarem o mais importante: a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus disse: “Deveis fazer estas coisas, sem omitir aquelas”. Aqui, Ele valida a prática, mas ajusta o foco para o interior do adorador.

Consequentemente, aprendemos que Deus não está interessado no dinheiro se o coração estiver longe Dele. A oferta da viúva pobre, relatada em Lucas 21, é outro exemplo clássico. Ela deu duas pequenas moedas, que era tudo o que possuía. Aos olhos humanos, era pouco, mas aos olhos de Deus, foi a maior oferta daquele dia. Por isso, o valor monetário é secundário em relação ao sacrifício e à confiança depositada no Senhor.

7 Versículos Sobre Oferta Para Ler Antes da Pregação

Os princípios de Paulo sobre a generosidade cristã

O apóstolo Paulo é quem mais sistematiza o ensino sobre contribuição nas suas cartas às igrejas. Ele estabelece diretrizes claras que servem de base para a doutrina cristã moderna. Ao estudarmos o que Paulo diz sobre dízimos e ofertas, encontramos em 2 Coríntios 9:7 a chave de ouro: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.

Portanto, a obrigatoriedade dá lugar à voluntariedade. Se alguém oferta com pesar ou apenas para cumprir um protocolo, essa oferta perde seu valor espiritual. A alegria é o termômetro da nossa fé financeira. Assim sendo, a generosidade deve ser planejada (“segundo propôs no seu coração”) e não impulsiva ou manipulada emocionalmente.

A lei da semeadura e a colheita no Reino de Deus

Outro ponto crucial nos escritos paulinos é a lei da semeadura. Em Gálatas 6:7, lemos que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Embora muitos usem esse versículo apenas para comportamento moral, ele se aplica também às finanças. Quem semeia escassamente, ceifará escassamente; quem semeia com fartura, ceifará com fartura. Todavia, a colheita não é necessariamente riqueza material, mas sim suprimento de Deus em todas as áreas da vida.

Nesse sentido, um versículo sobre generosidade nos lembra que Deus é poderoso para fazer abundar em nós toda a graça. O objetivo da prosperidade bíblica é ter o suficiente para si e abundância para toda boa obra. Logo, somos abençoados para abençoar, criando um ciclo virtuoso de auxílio mútuo e expansão do Reino.

O destino das ofertas: Para onde vai o recurso?

Uma dúvida comum é sobre a aplicação desses recursos. O Novo Testamento apresenta três destinos principais para as ofertas recolhidas pela igreja. Primeiramente, o sustento daqueles que se dedicam ao ministério da Palavra. Em 1 Timóteo 5:17-18, Paulo instrui que os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, especialmente os que trabalham na pregação e no ensino, pois “digno é o obreiro do seu salário”.

Em segundo lugar, a assistência aos pobres e necessitados. A coleta para os santos de Jerusalém, organizada por Paulo, mostra a preocupação da igreja com o bem-estar social dos irmãos. Tiago 1:27 afirma que a religião pura é visitar órfãos e viúvas nas suas tribulações. Portanto, uma igreja que arrecada versículos sobre dízimos e ofertas mas não cuida dos vulneráveis está falhando em sua missão bíblica.

Por fim, o recurso serve para o avanço missionário. Filipenses 4 relata como a igreja de Filipos enviou ofertas para sustentar Paulo em suas viagens. Desse modo, a contribuição financeira é o combustível que permite que o Evangelho chegue a lugares distantes, sustentando missionários e plantando novas igrejas.

Qual é a reflexão sobre ofertas e dízimos?

Como praticar a fidelidade nos dias atuais?

Muitos cristãos se sentem pressionados financeiramente e se perguntam como podem ser fiéis. A resposta bíblica é a regularidade e a proporcionalidade. Em 1 Coríntios 16:2, a instrução é: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade”. Isso indica que a oferta deve ser um hábito constante e proporcional aos ganhos.

Mesmo em tempos difíceis, é possível exercitar a fé. Aprender como ser dizimista fiel mesmo ganhando pouco é um exercício de confiança na provisão divina. Não se trata do valor absoluto, mas da prioridade que damos a Deus em nosso orçamento. Quando colocamos o Reino em primeiro lugar, experimentamos o cuidado sobrenatural do Pai.

A gratidão como motivação principal

A base de toda oferta deve ser a gratidão. Não ofertamos para receber algo em troca, como numa barganha comercial com Deus. Ofertamos porque já recebemos a maior de todas as dádivas: Jesus Cristo. Por isso, cada versículo de gratidão na Bíblia nos inspira a devolver uma parte do que Ele nos confiou. O reconhecimento de que tudo vem Dele elimina o orgulho e o apego ao dinheiro.

Entretanto, é vital ter discernimento. A teologia da prosperidade distorceu muitos desses conceitos, transformando a fé em um mercado. O Novo Testamento nos chama à simplicidade e ao contentamento. Paulo diz em 1 Timóteo 6:8: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. A verdadeira riqueza é a piedade com contentamento.

Dúvidas comuns sobre dízimo e a Lei

Alguns argumentam que, como o dízimo é da Lei, não deve ser praticado. É verdade que as leis cerimoniais e civis de Israel não se aplicam à igreja gentílica. Contudo, o princípio do dízimo antecede a Lei (com Abraão e Melquisedeque) e é endossado no espírito da generosidade cristã. Muitos usam textos de Malaquias 3 para falar de maldição, mas no Novo Testamento, somos motivados pelo amor, não pelo medo de maldição, pois Cristo já nos redimiu da maldição da Lei.

Assim, se um cristão decide dar 10% de sua renda, ele o faz como um ponto de partida, não como um teto ou uma obrigação legalista. A Graça nos convida a ir além. Se na Lei, sob rigor, davam 10%, quanto mais nós, sob a abundante Graça, deveríamos desejar contribuir? A liberdade em Cristo é a liberdade para sermos generosos sem amarras.

O que falar na hora do Dízimo e Oferta?

O momento da entrega no culto

O momento de ofertar deve ser solene e festivo. É um ato litúrgico de adoração. Saber o que falar na hora do dízimo e oferta é importante para os líderes, para que ensinem o povo corretamente, evitando manipulação e focando na adoração a Jesus. É o momento de lembrar as bondades de Deus e renovar a aliança de fidelidade com Ele.

Além disso, a transparência na gestão desses recursos é essencial para manter a confiança da comunidade. Líderes íntegros administram as ofertas com temor, sabendo que prestarão contas a Deus. A igreja deve ser exemplo de honestidade e boa administração diante da sociedade.

Conclusão: Um convite à adoração integral

Em resumo, o que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas? (Novo Testamento) aponta para uma vida de entrega total. Deus não quer apenas o seu dinheiro; Ele quer o seu coração. O dinheiro é apenas uma ferramenta para expressar o que está dentro de nós. Se o nosso tesouro está no céu, nossos recursos terrenos serão investidos em coisas eternas.

Por fim, que possamos refletir sobre nossa prática de contribuição. Estamos dando com alegria? Ajudando os necessitados? Estamos sustentando a obra missionária? Que cada versículo sobre oferta lido seja um espelho para nossa alma, nos moldando à imagem de Cristo, aquele que, sendo rico, se fez pobre por amor de nós, para que pela sua pobreza enriquecêssemos.

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